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Ainda está em dúvida se deve ou não beber seu refrigerante zero? Os cientistas debatem prós e contras da bebida

Será que refrigerante zero faz mais mal do que o comum? Veja o que os especialistas têm a dizer

Os refrigerantes zero estão se tornando cada vez mais comuns na mesa das pessoas ao redor do mundo, entrando para substituir a versão normal com a promessa de ser mais saudável e não conter calorias. Mas, na prática, será que é assim mesmo que funciona? Muitas pessoas ainda têm dúvidas se devem beber ou não o refrigerante zero, e os cientistas continuam a debater os prós e contras da bebida.

Refrigerante zero é melhor do que refrigerante comum?

Bom, tudo depende do referencial. O refrigerante zero pode ser uma escolha melhor, mas isso não quer dizer que é uma boa escolha. No quesito nutricional, os especialistas deixam claro que o refrigerante é um alimento vazio e que não adiciona nada de bom à alimentação, seja zero ou não. Isso porque ele não tem vitaminas, minerais, fibras, proteínas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do corpo humano.

No entanto, o refrigerante já se tornou parte do dia a dia de muitas pessoas. Diversos nutricionistas indicam a substituição da versão comum pela Zero por não conter calorias e não impactar diretamente no ganho de peso. Nesse caso, é verdade que as bebidas zero açúcar podem conter baixa ou nenhuma caloria e ser uma alternativa melhor para quem busca déficit calórico.

O refrigerante zero realmente ajuda a emagrecer?

Há especialistas que discordam que o refrigerante zero ajuda a perder peso. Embora ele não tenha calorias, pode ser que ele estimule o corpo a comer mais e acabar descontando essa falta de calorias em outros alimentos. A nutricionista do Departamento de Nutrição da Abeso (Associação Brasileira de Estudos sobre a Obesidade e Síndrome Metabólica), Clarissa Hiwatashi Fujiwara, explica ao portal Viva Bem que “o adoçante estimularia o corpo a acreditar que energia seria fornecida por aquele alimento, o que não acontece. Então, de forma compensatória, o organismo aumentaria o apetite — mas isso só foi demonstrado em estudos com camundongos”.

E as evidências não param por aí: um estudo feito em 2020 por pesquisadores da Universidade do Sul da Austrália com mais de 5 mil adultos concluiu que aqueles que consumiam produtos com adoçante artificial ganharam mais peso do que aqueles que não consumiam. Isso aconteceu não só pelo estímulo que os alimentos zero trazem de comer mais, mas também por um desequilíbrio na microbiota intestinal que resultava no ganho de peso.

O problema é que saúde não é só sobre emagrecer e contar calorias; vai muito além. Então, entra o dilema de açúcar ou adoçante. O primeiro é usado nos refrigerantes comuns e o segundo nos refrigerantes zero, e os dois podem ser prejudiciais à saúde quando consumidos em excesso. Enquanto o alto consumo de alimentos ricos em açúcar são reconhecidos por causar doenças como diabetes e obesidade, a maioria dos adoçantes usados pela indústria, como o aspartame, são considerados “potencialmente carcinogênicos” pela Organização Mundial da Saúde.

Para o cientista e biólogo molecular Nicklas Brendborg, apesar da lista da OMS, não há nada com o que se preocupar. Ele explica em um podcast que apresenta que “esta lista da OMS, onde foi adicionado o aspartame, coisas como legumes em conserva, aloe vera e outras coisas estão no mesmo nível de perigo. Todas essas coisas não são necessariamente algo com que você deva ir para casa e se preocupar”.

Para ele, quando o desejo por refrigerante se torna muito grande, o mais aconselhado é consumir refrigerante zero açúcar, mas é necessário parcimônia. O consumo da bebida com adoçante artificial pode ter consequências, como tornar o paladar menos sensível aos sabores doces e, dessa forma, fazer com que as pessoas aumentem o consumo de açúcar.

E não é nem necessário mencionar que nunca se deve substituir a água por refrigerante, não é mesmo? Fujiwara conta que o melhor é cortar o consumo de refrigerante, seja comum ou zero; e, caso a pessoa ainda queira consumir, restringir ao consumo social: “O indicado é consumir o mínimo possível e nunca substituir a água por eles”.

Sendo assim, lembre-se sempre de buscar o equilíbrio, sem exageros. Uma latinha de refrigerante comum ou zero de vez em quando, para pessoas saudáveis, dificilmente terá um impacto marcante na saúde. Porém, em caso de dúvidas, o melhor é consultar um médico ou nutricionista de confiança.

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