Na natureza, a vida é completamente selvagem e tudo se resume a lutar ou fugir. Algumas espécies foram “construídas” para serem exímias predadoras, assumindo um posto de comando e adquirindo o topo da cadeia alimentar. Porém, toda moeda possui dois lados.
Isso quer dizer que enquanto alguns matam ou morrem, outros só estão buscando formas de se proteger e viver por mais tempo. Por isso tantas espécies na natureza evoluíram mecanismos de defesa interessantíssimos e diferenciados para conseguir se livrar daqueles que estão colocando suas vidas em risco. Olha só essa lista com cinco dos mecanismos de defesa mais curiosos encontrados por aí!
5. Peixe voador
Uma coisa que você definitivamente não ia esperar de um peixe é que ele pudesse voar. Contrariando qualquer lei da natureza, os peixes voadores são capazes de saltar para fora da água e voar, ou planar, por longas distâncias. Esse é um mecanismo de defesa importantíssimo para escapar de predadores.
4. Escaravelho da batata
O escaravelho da batata é uma espécie de besouro que desenvolveu uma maneira peculiar de não ser devorado por insetos maiores. Para isso, eles se cobrem com seu próprio cocô, que é venenoso e possui um cheiro extremamente desagradável — ajudando a afastar predadores.
3. Rolieiro-europeu
(Fonte: Shutterstock)
Parecido com o escaravelho da batata, o rolieiro-europeu possui o costume de se cobrir em seu próprio fluido corporal para evitar se tornar comida para um predador faminto. Nesse caso, no entanto, seu escudo de proteção é seu próprio vômito, o que faz com que adquiram um cheiro completamente monstruoso.
2. Urubu-de-cabeça-vermelha
(Fonte: Shutterstock)
Quando um urubu-de-cabeça-vermelha entra em contato com um predador faminto, ele automaticamente regurgita todo o conteúdo do seu estômago. Isso não só serve para fazer os outros fugirem, mas também pode ser interpretado como uma forma de oferenda e acordo de paz.
1. Polvo Japetella
Os polvos do gênero Japetella podem ser encontrados no oceano em profundidades 600 metros a 1 km, o que fez com que eles tivessem que se adaptar para escapar de dois tipos de predadores mortais: os que caçam procurando por silhuetas em águas mais claras e aqueles que buscam por vítimas usando sua própria luz bioluminescente.
Para evitar criar uma sombra na água, esse polvo evoluiu para ser quase totalmente transparente, exceto na parte dos olhos e nas entranhas. Porém, isso faz com sejam reflexivos e tenham uma desvantagem em relação ao segundo grupo de predadores citados. Por esse motivo, conseguem mudar de cor ao detectar uma quantidade maior de luz na água — um mecanismo ideal para conseguir se livrar de todos os perigos nas profundezas do oceano.