Ouvia algumas pessoas dizerem que passar em concurso público era questão de sorte. Isso me deixava inquieto, visto que eu, mesmo querendo receber a tal da “sorte”, nunca conseguia obtê-la em minha vida, aliás, para mim, era uma desconhecida.
Como isso era algo que me deixava pensativo, resolvi investigar algumas pessoas que foram aprovadas em concursos públicos “na sorte”, e sabe o que eu descobri? Partindo do pressuposto da legalidade, a sorte citada tinha uma outra concepção, a qual resolvi testar na minha vida e deu certo.
A primeira sorte é: estudar o máximo que você puder! Como assim? Isso que você quer dizer que é ter sorte? Caros estudantes, isso é sorte, em outras palavras, a sorte é a sua capacidade de estudar o máximo de conteúdo que você conseguir. Se você tem oportunidades de estudar, considere-se uma pessoa sortuda. A preparação e o treino vão gerar grandes oportunidades de sorte para você, conforme escreveu Roberto Shinyashiki: “Sorte é quando a oportunidade lhe encontra preparado”.
A segunda sorte é: abrir mão de algumas regalias do presente para usufruir um futuro melhor. Eu tive que abrir mão, pelo menos momentaneamente, do lazer, das viagens, dos relacionamentos, parcialmente dos finais de semana e feriados, com a finalidade de conseguir conquistar o meu sonho. Eu digo, com toda a certeza, que valeu a pena fazer esse sacrifício momentâneo. Primeiro a obrigação, depois a diversão. Na época de concurseiro, eu deixei alguns momentos de jogar futebol para estudar, e, graças a Deus, o resultado chegou.
Já a terceira sorte para ser aprovado nos concursos é: cair na prova as matérias que você domina e que estão nítidas na sua memória. É algo muito prazeroso, após todo o sacrifício dos estudos, não há preço que pague ter a felicidade de encontrar questões na prova de conteúdos conhecidos por você.
A quarta sorte que eu acredito é: confiar em Deus. A premissa da confiança e fé em Deus foi extremamente importante para as minhas conquistas como concurseiro, visto que de todas as provas em que fui aprovado eu nunca conheci profundamente todo o conteúdo do concurso. Acredito que a fé, além de motivar, ajudará você a criar lógicas e links para buscar rapidamente na memória a matéria para resolver as questões da prova. Para conhecer sobre o poder de Deus, sugiro a leitura do meu livro “Singularidade”.
Com base nos pontos que descrevi, eu acredito em sorte. Agora, se você acha que ficar estático será o suficiente para conseguir alcançar êxito nas provas, tome cuidado para não se frustrar. Não conheço ninguém que não estuda e foi aprovado. Desconheço pessoas que levaram um dado de jogo de bozó na prova e ficaram lançando a sorte para escolher as alternativas das questões. Duvide de pessoas que não estudam e depois são aprovadas.
A melhor alternativa é a descrita neste texto: estudar muito, se preparar, ter a sorte de cair questões que estão vívidas na sua mente e, por fim, confiar em Deus. Vale registrar o que escreveu Ralph Waldo Emerson: “Homens fracos acreditam na sorte. Homens fortes acreditam em causa e efeito”.
O que você tem feito para ser aprovado no concurso? Quais efeitos suas escolhas têm causado em sua vida, no momento presente? A sorte está lançada, e ela só depende de você. Quer ter sorte em concurso? Siga as recomendações dessa reflexão.
Francisney Liberato é Auditor do Tribunal de Contas. Escritor, Palestrante, Professor, Coach e Mentor. Mestre em Educação pela University of Florida. Doutor em Filosofia Universal Ph.I. Honoris Causa. Bacharel em Administração, Bacharel em Ciências Contábeis (CRC-MT) e Bacharel em Direito (OAB-MT). Vice-presidente da Associação Brasileira dos Profissionais da Contabilidade – ABRAPCON. Membro da Academia Mundial de Letras. Autor dos Livros: “Mude sua vida em 50 dias”, “Como falar em público com eficiência”, “A arte de ser feliz”, “Singularidade”, “Autocontrole”, “Fenomenal”, “Reinvente sua vida” e “Como passar em concursos – Vol. 1 e 2”, “Como falar em público com excelência”, “Legado”, “Liderança”, “Ansiedade” e “Mude sua vida em 50 dias Premium“.