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Os perigos da overdose de Fake News: Uma reflexão sobre os eventos de 8/1

O dia 08/01 é uma dessas datas que certamente entrarão para os livros de história, lembrando as futuras gerações do absurdo que o ser humano é capaz de cometer quando submetido ao efeito da “droga” chamada fake news ou simplesmente notícias falsas. A analogia empregada neste artigo de opinião visa demonstrar os riscos diante da produção e circulação em massa de fake news.

Infelizmente, no dia 08/01, a sede dos três poderes do Brasil foi palco e ápice de uma espécie de “overdose de fake news”, culminando em comportamentos paranoicos, atos de loucura e criminosos, transmitidos ao vivo para o Brasil e para o mundo pela imprensa e, muitas vezes, pelos próprios usuários e disseminadores de fake news.

A proposta de reflexão deste artigo é que possamos parar para identificar a causa raiz dessa “epidemia de viciados em mentiras” que fez pessoas surtarem, invadir e depredar prédios públicos, atacar policiais, usar símbolos e instituições nacionais para cometer crimes e outras barbaridades. É fundamental investigar as intenções por trás da distribuição em massa da “droga” fake news por meio das redes sociais, bem como compreender sua origem, quem se beneficia com sua produção e disseminação, e, por fim, os riscos para a população e para a democracia brasileira.

Não é por acaso que a sede dos maiores grupos econômicos internacionais que controlam as redes sociais está nos EUA, na Europa e em outras regiões sob a influência dessas potências, historicamente identificadas como colonizadores que perpetuaram séculos de exploração e escravidão em diversos países pelo mundo, inclusive no Brasil.

A tese levantada é que a droga da fake news foi criada dolosamente por grupos internacionais como uma arma ou estratégia para criar discórdia e conflito entre os compatriotas. Isso resulta em conflitos entre brasileiros, enfraquecendo as instituições e tornando o país um alvo fácil para a venda de armas, levando à nação sob ataque internacional a se voltar uns contra os outros e à dominação de suas riquezas. É uma estratégia de dominação que, embora pareça nova pelo uso da tecnologia, remonta aos modus operandi dos colonizadores ao longo da história, o famoso “dividir para conquistar” ou dominar, expressão atribuída a Júlio César, líder militar romano.

As redes sociais, como produto, nos passam a falsa sensação de um ambiente de entretenimento ou um meio de manifestação da liberdade de expressão, mas na verdade têm sido exploradas, por meio do uso de algoritmos, como um meio de disseminação em massa da droga fake news, uma estratégia contemporânea de manipulação em massa com o intuito de minar a coesão social e enfraquecer a democracia em benefício de grupos econômicos internacionais e dos falsos patriotas.

Diante de tudo que foi exposto, desejo que o dia 8 de janeiro seja um dia de reflexão nacional que nos permita desenvolver a capacidade de discernir entre informações verdadeiras e “drogas” da fake news, entre um influenciador, um político, um jornalista e agentes que comunicam informações verídicas e aqueles que podem ser considerados produtores, propagadores ou simplesmente “traficantes” da droga deletéria chamada fake news.

Aos produtores, propagadores ou “traficantes” de fake news, e aos falsos patriotas, defendo todo o rigor da lei, pois essa epidemia de notícias falsas é um mal para nossa população, que já resultou, entre outras coisas, na entrega de riquezas nacionais para o capital estrangeiro, em milhões de prejuízos em depredações de patrimônio público, brigas familiares e no encarceramento de milhares de brasileiros, muitas vezes vítimas do uso indevido da droga chamada fake news ou notícias falsas.

Por fim, faço votos para que a população brasileira e suas instituições se reencontrem em prol da união nacional para enfrentar esse ataque perpetrado por grupos econômicos internacionais e facilitado pelos falsos patriotas.

Angelo Silva de Oliveira é controlador interno da Prefeitura de Rondonópolis/MT (Licenciado), presidente de honra da Associação dos Auditores e Controladores Internos dos Municípios de Mato Grosso (AUDICOM-MT), mestre em Administração Pública (UFMS), especialista em Gestão Pública Municipal (UNEMAT) e em Organização Socioeconômica (UFMT), graduado em Administração (UFMT) e auditor interno NBR ISO 9001:2015 – Sistemas de Gestão da Qualidade (GITE)

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