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VOU, MAS EU VOLTO’ – Sobrevivente diz que criminoso foi embora rindo após estuprar ela e a filha

Sobrevivente do criminoso que matou uma família de Sorriso (420 km ao norte de Cuiabá) carrega feridas físicas e emocionais do ataque sofrido no mês de setembro. Mulher deu detalhes de como tudo aconteceu dentro da sua casa, em Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá). Ela e a filha, que preferiram não serem identificadas, foram estupradas e espancadas por Gilberto Rodrigues dos Anjos, 32. Após o crime, estuprador ainda ameaçou: “eu vou, mas eu volto”.

“Quando chega perto do horário de quando aconteceu, a minha filha entra em desespero, precisa tomar remédio para dormir. É como se ela visse aquilo, uma assombração”, relatou a mãe ao programa Cidade Alerta, de Lucas do Rio Verde.

Além das duas, uma criança dormia no quanto quando ele invadiu a residência com uma faca na mão. Com cicatrizes pelo corpo do ataque brutal, a mãe narrou que, após arrastar a filha para outro cômodo e estuprá-la, Gilberto tentou matá-la, mas ela conseguiu quebrar a faca.

Enquanto o estuprador atacava a filha, a mulher ficou com a neta no quarto para proteger a criança. Os cômodos separados foi uma exigência do criminoso.

“Ela [filha] entrou na frente e disse: ‘deixa, mãe, eu vou’. Ele arrastou ela pelos cabelos para outro cômodo e mandou eu ficar quieta. Perguntei o que ele estava fazendo com ela e ele disse: ‘nada’ e ria da minha cara. Como morava só a gente mulher ali, com certeza se não conseguisse quebrar a faca, iria matar ela, eu e a neném. Fiquei com medo (sic)”, relatou.
O invasor age sempre do mesmo modo, de acordo com a Polícia Civil. Ele invadiu o condomínio de quitinetes e já entrou no imóvel em que as vítimas estavam dormindo. Elas se assustaram e já visualizaram Gilberto com a faca na mão, mandando entregar o celular para impedir que elas chamassem a polícia.
Após a luta corporal, a filha gritou: “consegui quebrar a faca, mãe”. Vítima narrou que, nesse momento, ela correu para tentar furar o pneu da bicicleta do criminoso e impedir que fugisse para longe. No entanto, no momento do desespero a filha a puxou para trás, pois só queria que ele fosse embora.
Após pedido de socorro, vizinhos levaram as vítimas para atendimento médico. A filha sofreu alguns cortes na mão e pelo corpo durante a luta com o suspeito. A mãe teve cortes no rosto, pescoço e barriga.
“Ele é tão psicopata, que respondia que não estava fazendo nada com a minha filha e ria da minha cara. Naquele momento, a gente não sente nem o pisar no chão, a gente fica pensando que vai morrer. Ele ainda fugiu de bicicleta rindo da gente”, disse a vítima.
De acordo com o delegado de Lucas do Rio Verde, João Antônio, após o crime com as duas vítimas, a polícia fez buscas por mais de 72 horas utilizando todo tipo de ferramenta tecnológica.
“Esse sujeito é esguio, por isso a gente não conseguiu encontrá-lo. Ele descartou celular, chip e deu fuga da cidade. Isso realmente nos deixou muito magoado. Só que acontece. A gente não consegue prender todas as pessoas têm mandado de prisão em aberto”, disse.

Terceiro caso

A polícia suspeita que Gilberto fez uma terceira vítima, esse ano, também em Lucas do Rio Verde. Com o mesmo “modus operandi”, ele arrastou uma mulher para um matagal e tentou estuprá-la. Ele também estava armado com uma faca. No entanto, por algum motivo, não conseguiu consumar o ato. A investigação não foi concluída sobre esse caso.

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