Segundo o último levantamento feito pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), somente em 2021, a comercialização de produtos piratas causou prejuízo de R$ 300 bilhões para o Brasil. O número corresponde as perdas de 15 setores industriais, além da estimativa dos impostos que deixaram de ser arrecadados.
E se quando falamos em pirataria você pensa em música e filmes, saiba que o setor mais impactado, na verdade é o de vestuário. No ano passado foram R$ 60 bilhões em perdas, 11% a mais que no ano anterior.
Outros segmentos que aparecem no topo da lista são:
- combustíveis (R$ 26 bilhões);
- cosméticos e higiene pessoal (R$ 21 bilhões);
- bebidas alcoólicas (R$ 17,6 bilhões);
- defensivos agrícolas (R$ 15 bilhões);
- cigarros (R$ 13 bilhões).
Desde a retomada das atividades econômicas e sociais após o período mais crítico da pandemia, a quantidade de produtos piratas circuando voltou a crescer. Com isso, o Brasil ganhou destaque no ranking de países que mais consomem itens falsificados, atrás apenas de Estados Unidos, Rússia, Índia e China.
“Para frear essa expansão, temos que combater a oferta [destes produtos] com ações integradas e coordenadas de repressão pelas polícias e Receita Federal, aliadas a medidas estruturais e econômicas”, avalia Edson Vismona, presidente do Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP).