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VEJA OS 5 TIPOS – Entre famosas e anônimas a violência doméstica é presente

No último mês, os caso de violência doméstica sofridos pela apresentadora Ana Hickmann e a cantora Naiara Azevedo causaram comoção por todo país. Além da lesão física, as mulheres relataram agressões psicológicas e patrimoniais que sofridas pelos seus ex maridos.

Para muitas pessoas, quando se fala em violência doméstica, logo vem à mente hematomas e machucados físicos, mas ela vai muito além disso. Existem 5 tipos de agressão que atingem mulheres no âmbito doméstico, sendo elas: patrimonial, moral, psicológica, sexual e física.

 A psicóloga Pollyanna Tavares alerta que as violências física e sexual são as últimas etapas da cadeia, o nível mais extremo de agressividade.

“A última situação de violência sempre vai ser a física e sexual. Elas vão começar pela violência moral e pessoa demora a entender e quando chega a física ela desperta”, explica.

Para a psicóloga, a violência é uma ferida emocional que não cicatriza independente do tempo que passe.

“É uma ferida emocional que a mulher vai carregar para o resto da vida. Seja qual o tipo de violência que ela sofra, ela vai carregar as marcas dessas vivências para o resto da vida”, avalia.

3 a cada 10 mulheres já sofreram agressão doméstica e 6 a cada 10 conhecem alguma vítima desse crime. Os dados são da 10ª Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher. O levantamento divulgado em novembro é realizado pelo DataSenado em parceria com Observatório da Mulher contra a Violência (OMV).

A pesquisa, que ocorre a cada dois anos, entrevistou 21 mil mulheres de todo o país para mensurar os dados relacionados a agressão doméstica e familiar.

Entre eles, chama atenção que 62% das entrevistadas acreditam que as mulheres denunciam apenas nas minorias dos casos e para 73% das entrevistadas, o que leva uma mulher a não registrar queixa é o medo do agressor.

Para Pollyanna, o medo não é só do companheiro que a maltrata, mas também da forma como isso pode afetar os filhos e a estrutura familiar

“A mulher que está vítima de violência se sente muito confusa, sente também muita culpa e medo. Medo também de perder a guarda dos filhos, dos filhos perderem qualidade de vida. Uma mulher separada não consegue ver ela e os filhos apenas como uma estrutura familiar diferente”, disse

A profissional pontua que reconhecer a condição de vítima de violência não é fácil, porque após os episódios de agressão vêm atos de carinho e cuidado, para isso é importante ouvir a rede de apoio, amigos, familiares e pessoas próximas que testemunhem o cenário tóxico.

“Quando ela entra em uma relação que exitem violências ‘pequenas’ como a moral e patrimonial, a mulher não consegue perceber porque logo depois vem situações de amor, carinho. Para você reconhecer que está numa situação de violência no início, dê ouvido àqueles que te amam, família e amigos. Fique atenta e siga observando”, orienta.

Para ajudar uma mulher nessas situações, estar presente e ser uma rede de apoio é essencial.

“ Se coloque à disposição, entre em contato com alguma frequência, ouça e acolha. E não emitir julgamentos é melhor forma de ajudar. Ser rede apoio, por mais que em algum momento ela (vítima) vá nos repelir por estar negando que precisa de ajuda,” acrescenta.

Por fim, Pollyanna destaca a importância da ajuda profissional e da rede apoio nesse processo.

“Busque ajuda profissional, se organize mental e emocionalmente, antes de sair de uma relação abusiva e violenta, fortaleça a rede apoio. Porque não tem como sair de uma relação violenta forma amigável”, encerra.

Conheça os tipos de violência
Psicológica é quando existe dano emocional, controle de ações e comportamentos da mulher, ameaças, humilhação, manipulação, constrangimento, chantagem, isolamento, etc.

Moral é relacionada a calúnia, injúria e difamação, acusações, atos de exposição e de rebaixamento, entre outros.

Patrimonial é a retenção, subtração de bens, controle do dinheiro, extorsão, privação de bens ou recursos financeiros, etc.

Física é aquela que coloca em risco a integridade ou a saúde da mulher, como espancamento, lesões, ferimentos, entre outros.

Sexual é qualquer ato que a obrigue a presenciar, manter ou participar de uma relação sexual não desejada; como estupro, impedir o uso de contraceptivo, forçar a realização de aborto, entre outros.

Se for o seu caso, busque ajuda, denuncie 180

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