O crime aconteceu no feriado do dia 7 de setembro, na Avenida Ismael José do Nascimento, quando o condutor de um veículo em alta velocidade colheu um motociclista e acabou entrando com o carro dentro de uma lanchonete, deixando o corpo da vítima ao chão. O homem chegou à delegacia acompanhado de seu advogado e, segundo o delegado Igor Sasaki, disse não ter visto o condutor da motocicleta.
“Ele deu as suas versões dos fatos e a autoridade policial de plantão requisitou os exames periciais necessários para a elucidação desse acidente e nós estamos aguardando as respostas para concluir o inquérito policial que já foi instaurado”,
informa.
“Ele disse que não viu a vítima e assegura que estava dentro do limite de velocidade para a via”,
relata a autoridade policial, ao pontuar que as imagens demonstram que esse relato não condiz com os fatos.
“Quem vai determinar isso é exame pericial”,
reforça.
De acordo com o delegado, o homem realizou o depoimento e está em liberdade, uma vez que se apresentou após o período de flagrante.
“Foi ouvido e liberado por ausência de possibilidade da sua prisão em flagrante”,
pontua, explicando o fato conforme a lei, já que o suspeito permaneceu a todo tempo no local da tragédia.
“Há um dispositivo no Código de Trânsito Brasileiro que impede a prisão em flagrante da pessoa que não se evade do local, quando se apresenta, auxilia, mas isso não quer dizer que ele não vá responder ao inquérito policial”,
salienta.
“Ele estava no local, mas a autoridade de plantão que tomou conhecimento do caso, após uma análise técnica e jurídica do caso, entendeu não ser cabível a prisão em flagrante”.
