Rodovias de três cidades da região – Tangará da Serra, Barra do Bugres e Campo Novo do Parecis – estão bloqueadas por manifestantes pró-Bolsonaro, em protesto contra o resultado do segundo turno das eleições presidenciais, ontem (domingo, 30). O candidato do PT, Luís Inácio Lula da Silva, foi o vencedor com apertada margem (50,9% a 49,1%).
Os manifestantes denominam o movimento como “Resistência Civil” e contestam o resultado do pleito, alegando fraude e influência em favor de Lula pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Eles aguardam o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro (PL), previsto para às 19h00 desta segunda-feira para decidir se o bloqueio continuará ou não.
Em Tangará da Serra, manifestantes pedem fechamento do comércio para reforçar os protestos.
Em Tangará da Serra, os manifestantes bloquearam a Avenida Inácio Bittencourt, na altura do entroncamento com o Anel Viário, conhecido como ‘Trevo da Melancia’. O trânsito de veículos está restrito a ambulâncias, veículos oficiais, ônibus, cargas vivas e perecíveis. Veículos de passeio, de particulares, são liberados a cada 30 minutos. Outras cargas, como combustíveis e bebidas, por exemplo, não passam.
Manifestantes pró-Bolsonaro bloqueiam rodovia em Campo Novo do Parecis.
Também há bloqueio em Barra do Bugres, junto à ponte sobre o rio Paraguai, na MT-246. Segundo informações do jornalista Rubens Bezerra, o bloqueio ocorre desde o início da manhã e já provoca uma grande fila de veículos, especialmente caminhões e ônibus.
Em Campo Novo do Parecis, o bloqueio acontece no entroncamento da MT-235 com BR-364. No local também há número considerável de veículos retidos, principalmente de cargas.
Em Barra do Bugres, bloqueio acontece na MT-246, próximo à ponte do rio Paraguai.
Até o momento são mais de 100 pontos de protestos em todo o Brasil. Além de Mato Grosso, os bloqueios ocorrem nos estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rondônia, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Tocantins, Amazonas, Acre, Roraima e Maranhão.
