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Regiões do agronegócio tem taxa de assassinato maior do que em Cuiabá

Conteúdo/ODOC – Se por um lado o eixo da BR-163, a partir de Nova Mutum até a divisa com Pará é conhecido pela potência econômica do agronegócio pela produção de grãos, o Anuário Estatístico da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) de 2023 aponta que as cidades do eixo também são campeãs em números negativos também: a liderança nos índices de assassinatos.

Mato Grosso registrou 919 homicídios no ano passado. Se for levar em conta cada morte violenta pela quantidade proporcional de habitantes, a Região Integrada de Segurança Pública (RISP) de Guarantã do Norte lidera com 53,09 mortes a cada 100 mil habitantes. Dentre as cinco com maiores índices, também figura a RISP de Nova Mutum com 39,48 mortes a cada 100 mil e a de Sinop com 38,54. Juntas, essas três regiões representam 31 municípios.

Para se ter uma ideia da escalada da violência na região produtora de grãos, a RISP de Cuiabá, que congrega além da capital, os municípios de Acorizal, Barão de Melgaço, Chapada dos Guimarães, Nova Brasilândia, Santo Antônio do Leverger, teve a menor taxa de assassinatos: 9,58 a cada grupo de 100 mil habitantes.

Na comparação com 2022, houve apenas 4 mortes a menos no Estado, quando em 2022 a Sesp registrou 923 assassinatos. Na média, a taxa de homicídios em Mato Grosso é de 25,9 mortes a cada 100 mil habitantes.

A maioria dos assassinatos aconteceram entre 18h e meia-noite. A média é de dois homicídios por dia em Mato Grosso. A maioria das mortes são no domingo, mas se levar em conta a partir de sexta-feira, cerca de 50% das vítimas morreram entre sexta e domingo.

Em 88% dos casos, as vítimas são homens, 11% são mulheres e os demais casos o sexo da vítima não foi informado no boletim de ocorrência. A Sesp também faz distinção entre casos em que as mulheres foram assassinadas pela condição de serem mulheres (feminicídios) dos assassinatos que as vítimas são mulheres, mas que a motivação tenha sido retaliação de facção, dívidas com drogas e outros motivos.

Também foi apontado que 48% das vítimas de assassinato tinham entre 30 e 64 anos.

A reportagem de O Documento encaminhou há uma semana uma série de perguntas para a assessoria da Sesp sobre os motivos da explosão de crimes nas regiões do agro, contudo, não recebeu respostas aos questionamentos.

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