Neste domingo, dia 18 de fevereiro de 2024, com apoio da POLINTER de Cuiabá, o numero 01 e 02 do comando vermelho de Arenápolis e Nortelândia foram presos preventivamente pela Polícia Civil.
As investigações conduzidas pela Delegacia de Polícia de Arenápolis teve como objetivo identificar, qualificar e descrever o modus operandi das lideranças do tráfico de drogas de toda a região.
Por quase dois anos, as lideranças, que são de Cuiabá, estiveram se esquivando das investigações policiais. Porém, após os homicídios das vítimas Said Rios e Marcos Vinícius, em Julho de 2023, a Polícia Civil de Arenápolis, sob a coordenação do Delegado Hugo Abdon, conseguiu identificar toda a estrutura da facção criminosa local e só assim foi possível haver a solicitação da prisão preventiva de 08 membros do Comando Vermelho de Arenápolis com a consequente prisão dos líderes de codinome “Popeye” e “Fernandinho”.
Dos 08 pedidos de prisão preventiva, 04 membros da facção já tinham sido presos pela Polícia Civil de Arenápolis, 02 foram presos neste domingo e 02 seguem foragidos.
Os faccionados se dividem em uma determinada estrutura. O investigado “Popeye” exerce a função de voz do comando vermelho, um tipo de dono da loja, dono da “quebrada” e que é responsável por toda a droga que chega na região. O suspeito de codinome “Fernandinho” é o braço direito de “Popeye” e operacionaliza a distribuição de drogas na região e também participa da gestão das vendas e das cobranças. Os demais membros se dividem entre “gerentes do tráfico” e “disciplinas”, além daqueles que exercem a função de “biqueira”, ou seja, aqueles que vendem as drogas em “bocas de fumo”.
Seguem foragidos os faccionados de codinome “Arcanjo” (disciplina) e “Lacraia” (disciplina).
Os criminosos estão envolvidos em diversos crimes praticados na região, tais como Homicídios, Ocultação de Cadáver, Tráfico de Drogas, Associação para o Tráfico, Porte Ilegal de Arma de Fogo, Roubo, Sequestro e demais outros crimes.
A Polícia Civil de Arenápolis está empenhada em identificar a localização dos demais foragidos e as investigações referente as condutas citadas continuarão para que todos os investigados sejam julgados e condenados por seus crimes.
Os investigados movimentaram, em apenas um ano, mais de R$ 1 milhão de reais em operações bancárias suspeitas.
O saldo da operação, até o momento, são de 06 presos preventivos e 02 foragidos
