Sete bandidos foram mortos na segunda-feira (19). Seis deles pelas Forças de Segurança.
Entre os seis, cinco eram “soldados” do Comando Vermelho (CV). Um foi assassinado.
O confronto armado mais pesado, segundo a versão oficial da Polícia Militar, aconteceu na cidade de Aripuanã (1.002 km ao Noroeste de Cuiabá).
Segundo a PM, os policiais apuraram um roubo que rendeu aos bandidos R$ 600 mil em joias, na cidade de Juína (735 km a Noroeste da Capital), quando o confronto aconteceu.
Os bandidos mortos foram identificados pela PM como Elizeu Moreira dos Santos, de 24 anos, Jaqueline Aparecida Onório dos Santos, 19, Matheus Augusto Oliveira da Silva, 19, Yuri Eduardo Silva de Jesus, 20, e o adolescente Carlos Eduardo Vieira Sampaio, de 16 anos.
Os policiais, na versão da PM, receberam informações de que os bandidos, que assaltaram uma casa, renderam mulheres e roubaram mais de R$ 500 mil, fugiram em direção a Aripuanã.
Com base na identificação fotográfica, os policiais descobriram que os bandidos eram membros do CV, que atuavam na cidade e já eram monitorados no bairro Cidade Alta, diante das denúncias de tráfico disparos de armas de fogo.
Policiais da Força Tática, um grupamento de elite da PM, foram até a casa, quando flagraram dois acusados correndo para os fundos.
Um deles subiu no muro e disparou um tiro contra os policiais, que revidaram.
Os cinco voltaram para dentro da casa e começaram a atirar.
Os policiais invadiram a casa, e iniciou-se um confronto com uma troca de tiros.
Quatro bandidos foram baleados.
Os policiais fizeram uma varredura na casa, uma mulher foi flagrada armada, tentando disparar contra os policiais.
Ela também não obedeceu às ordens para largar o revólver e acabou atingida.
Todos os baleados foram encaminhados para o Hospital Municipal de Aripuanã, mas não resistiram e morreram.
Durante a varredura, os militares apreenderam porções de maconha, cocaína e crack, além de cinco armas de fogo e munições.
Segundo fatos levantados pela Polícia, Elizeu tinha passagens em crimes de lesão corporal e Jaqueline,por estelionato.
Matheus, por receptação, homicídio tentado, lesão corporal e ameaça de morte.
Yuri tinha passagens em crimes de tráfico, porte ilegal de arma de fogo, lesão corporal e adulteração de veículo.
Já o garoto Carlos Eduardo já havia sido autuado em crime de tráfico de drogas.
VALENTÃO – Depois de cometer crimes de lesão corporal e ameaçar matar a ex-namorada, Paulo Costa Júnior também resolveu não se entregar a policiais civis da cidade de Cáceres (225 km a Oeste de Cuiabá).
Além de enfrentar os policiais durante a abordagem, Paulo ainda tentou retirar uma pistola da cintura de um dos agentes, mas foi baleado e morreu na unidade de saúde da cidade.
Tudo começou pela manhã, quando a vítima, de 28 anos, procurou a delegacia para denunciar que era ameaçada e perseguida pelo ex-namorado, com quem ela teve um relacionamento de seis meses, mas que ele não aceitou o término.
Segundo a mulher, as ameaças do homem eram de que “se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém” e que iria matá-la.
Ao ameaçar chamar a polícia, o suspeito afirmou que “ia meter a bala nela” e que “não tinha medo da Polícia”.
Em diligências, os investigadores buscaram pelo suspeito no fim da manhã, no bairro Jardim Padre Paulo.
Paulo foi encontrado e, na tentativa de abordagem, ficou bastante exaltado e investiu contra os policiais, tentando tomar a arma de um deles. Um dos investigadores precisou atirar contra ele.
ACERTO DE CONTAS – Com mais de dez passagens criminais, Josimar de Castro Silva, de 38 anos, foi executado com ao menos dez tiros, na noite desta segunda-feira.
A execução, segundo testemunhas contaram à Polícia Militar e a policiais da Delegacia de Homicídios (DHPP), ocorreu no bairro Jardim Liberdade, em Cuiabá.
Josimar, segundo a Polícia, tinha passagens por crimes como roubo, furto e homicídio, mas a Polícia trabalha como principal hipótese: um “acerto de contas”..
Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionada pela PM, mas a vítima não teve tempo de ser socorrida. Os médicos contaram a morte dele no local.
Familiares relataram à PM e à DHPP,que não viram quem entrou na casa, muito menos quem atirou.
Contaram que ouviram os tiros, e já encontraram Josimar no chão, perdendo muito sangue.
