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PF e CGU investigará leilão anulado organizado por Fávaro

O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), enfrentará a primeira investigação dentro no ministério sob seu comando, após à Polícia Federal ter aberto inquérito para investigar as suspeitas envolvendo o famigerado leilão de 300 mil toneladas de arroz que foi anulado pelo governo federal e que culminou na queda de Neri Geller da secretaria de Política Agrícola do Mapa.

O pedido partiu da própria Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) nessa quarta-feira (12), conforme reporta da Folha de S.Paulo.   A polêmica se deu por conta de uma das empresas vencedoras, que tinha como dono o ex-assessor parlamentar de Neri Geller, Robson Almeida de França.

Ele chegou a montar uma empresa com o filho de Neri, Marcelo Geller. Após a repercussão, Neri afirmou que não interferiu em nada e nunca participou do processo e montagem do leilão.

Além da PF, a Controladoria-Geral da União (CGU) também vai apurar possíveis irregularidades no processo de importação de arroz.   De acordo com comunicado da CGU, a companhia também conduz apuração interna, por meio de sua Corregedoria, para auxiliar no esclarecimento dos fatos.

Após sua demissão, Neri Geller disse que não aceitará ser ‘bode expiatório’ e jogou a responsabilidade do caso nas mãos do ministro Carlos Fávaro (PSD) e da Casa Civil. “Esse edital foi politizado e eu não vou aceitar ser usado como bode expiatório.

Que a Polícia Federal e a Justiça averiguem se tem qualquer irregularidade. (…) O tempo vai esclarecer. Já falei que tenho um respeito grande pelo Governo. Desde o começo disse que esse leilão era um equívoco, a Esplanada sabe disso, mas sigo hierarquia, não sou o culpado”, disse em entrevista a BandNews.

Após as declarações, Fávaro negou que a demissão de Neri seria uma ‘caça as bruxas’ ou ‘julgamento precipitado’. Segundo ele, trata-se de ‘tolerância zero com o erro’.

Os dois aliados, que estiveram juntos em 2022 para apoiar Lula em Mato Grosso após romper com o governador Mauro Mendes (União), já não estavam se entendendo dentro do Ministério. A tendência é que haja o rompimento entre os dois

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