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OBSESSÃO – Polícia Civil prende homem que vigiava e perseguia criança em Tangará da Serra

Ele chegou a instalar câmeras de segurança para vigiar a menina

A Polícia Judiciária Civil, após minuciosa investigação da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher de Tangará da Serra (DEDM), prendeu preventivamente na última sexta-feira, dia 16 de agosto, um homem acusado dos crimes de violência doméstica e importunação sexual. A prisão aconteceu em cumprimento ao mandado de prisão preventiva expedido pela 2ª Vara Criminal de Tangará da Serra.

Segundo o delegado da Polícia Civil Edmar Faria Filho, trata-se de um caso que vem sendo investigado há alguns meses, após denúncia dos pais da vítima, alegando que o homem, que residia em frente a casa da família, começou a se aproximar de todos eles, oferecendo carona para a vítima e à família.

“Sempre solícito, sempre mostrando boa vontade”,

conta o delegado, ao destacar que o suspeito começou a presentear a vítima, uma menina, com presentes mais caros, o que chamou a atenção da família.

“Ao que tudo indica ele desenvolveu uma obsessão por essa criança”,

alerta.

Como parte dessa perseguição, segundo o delegado, o acusado chegou a instalar câmeras de segurança na casa dele e a partir dessas câmeras apontava para a casa da vítima e vigiava os passos da família e da criança.

“Ele tinha ciúmes dos amiguinhos dessa criança que iam lá e chegou a invadir a casa da vítima armado com uma faca, chegou a abordar os amiguinhos dessa vítima na rua, fazendo ameaças, xingando. Então ele desenvolveu, realmente, um comportamento obsessivo por essa vítima”.

Todo esse comportamento deixou a família assustada, relatando a denúncia à polícia.

“Ele chegou a mandar mensagens ofensivas e ameaçadoras, alegando que a criança estaria o traindo, como se ele tivesse algum relacionamento íntimo, afetivo com essa criança, coisa que aparentemente não chegou a ocorrer, mas tudo indica que ele desenvolveu essa obsessão pela criança”.

A importunação iniciou quando a criança tinha apenas 8 anos, com pequenas gentilezas e perdurou durante muito tempo, aumentando a obsessão.

“Aparentemente era uma pessoa que se apresentava com boa vontade, que auxiliou a família em momentos de dificuldades e que até então era tratado como amigo, uma pessoa próxima. (…) Então é muito importante a vigilância e a denúncia não só dos familiares, como de amigos e pessoas próximas que notem comportamentos abusivos e fora do comum”.

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