Serão dados treinamentos para capacitar policiais e assistentes sociais desde a identificação do caso de violência ao registro do boletim de ocorrência, e serão dadas orientações às vítimas para elas conseguirem proteções legais.
“Segundo os dados, a maior parte das mulheres vítimas de violência sequer sabem que podem buscar medidas protetivas, mas, em muitas vezes, elas não são identificadas nos registros. A rede de ajuda inicia já no PSF (Posto de Saúde da Família)”, disse a secretária de Assistência Social, coronel Grasielle Bugalho.
A expedição começa no fim do mês e até novembro pretende percorrer 15 regiões de Mato Grosso, as avaliadas com as maiores taxas de feminicídio. Além da Sestac, integram o grupo a Sesp (Secretaria de Segurança Pública), o Tribunal de Justiça e Ministério Público.
Balanço divulgado em março pelo Fórum Nacional de Segurança Pública registra 46 assassinatos de mulheres em Mato Grosso, cujo motivo seria o de gênero. O número colocou em primeiro lugar no ranking nacional de violência contra mulheres.
A classificação foi feita pela proporção de um caso para cada 100 mil habitantes. Mato Grosso teve 2,5 mortes no cálculo. Cinco vítimas estavam sob proteção de medidas de segurança.