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Casal é condenado a mais de 100 anos de prisão por matar sobrinha de 2 anos

 
 

Um dos julgamentos mais esperados deste ano foi o do casal Francisco Lopes da Silva e Aneuza Pinto Ponoceno, que foram condenados a 58 anos 7 meses e 20 dias de reclusão, cada um, pelo cruel assassinato da sobrinha Maria Vitória Lopes dos Santos, de 2 anos, na cidade de Poconé (a 104 km de Cuiabá), em novembro do ano passado. A menina morreu depois de sofrer maus-tratos, abuso sexual e lesão corporal, violências que a levaram à morte por traumatismo craniano. A condenação aconteceu em setembro.

A prisão do casal é em regime fechado. Documentos obtidos junto à Polícia Civil apontaram que Maria Vitória era agredida com cordas de curral e tinha alimentos suprimidos para que ela desfilasse nua e rebolasse para o tio Francisco.

De acordo com o documento obtido pelo HNT, em primeiro interrogatório, Francisco e Aneuza negaram as agressões, porém, acabaram confessando o crime.

Em depoimento, Aneuza afirmou que Maria era abusada sexualmente pelo tio ao menos duas vezes na semana e que durante os estupros, a menina costumava gritar dizendo “não, não. Dói, dói”.

No dia seguinte aos estupros, a menina sempre aparecia com as fraldas sujas de sangue. Aneuza confessou ainda que para fazer com que a criança rebolasse para o acusado, Maria era agredida com cordas de curral e tinha alimentos suprimidos.

“A suspeita admitiu que há dois meses observou que o ânus da criança Maria Vitoria estava bastante machucado e alargado e que sempre depois dos estupros sofridos pela vítima, no dia seguinte, havia sangue em sua fralda. A suspeita relatou agressões físicas com corda de curral, supressão de refeições, constrangimento para que a criança desfilasse nua e rebolasse, tudo para satisfazer a lascívia repugnante de Francisco”, diz trecho do documento.

LAUDO MÉDICO

O casal, que detinha a guarda provisória da criança, foi preso em flagrante no dia 4 de novembro de 2021, após comparecer à delegacia. A Polícia Civil foi acionada pelo Conselho Tutelar de Poconé, depois que a criança foi levada a uma unidade de pronto-atendimento da cidade pela tia com diversas lesões. A mulher relatou que encontrou a criança desacordada ao lado da cama. Por volta das 6h30 do dia 4 de novembro, ela deu banho na menina e a levou para UPA, onde a menor foi entubada.

 

Um laudo médico apontou que a criança tinha fraturas cranianas, estado incompatível com a situação descrita pela sua responsável legal, que a levou ao hospital. Além disso, ela apresentava lesões por maus-tratos, abuso sexual, traumatismo craniano grave e suspeita de morte encefálica.

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