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Adolescente afirma ter matado Ryan com golpes de pedra e arrastado corpo por 100 metros

 

O adolescente de 14 anos, que confessou ter matado Ryan Rodrigo Oliveira da Silva, de 10 anos, em Tangará da Serra, foi levado na manhã desta segunda-feira (21), pela Polícia Civil e Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec), ao local do crime e deu detalhes de como tudo aconteceu.

Roupas, um chinelo e o celular da criança foram encontrados nas imediações de onde o corpo foi localizado no início da noite deste domingo (20) em uma região de mata às margens de um córrego, proximidades da avenida Zelino Lorenzetti, entre os jardins Bela Vista e Tarumã, bairro em que Ryan residia.

O menor foi autuado pelo ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.

De acordo com o delegado Gustavo Espíndola, o menor foi identificado e, questionado sobre o paradeiro de Ryan, apresentou diversas contradições até o momento em que confessou ter matado a vítima. O suspeito contou que na tarde de quinta-feira (17/11) brincava com Ryan nas proximidades da casa dele, quando o convidou para ir até o córrego, localizado a cerca de 500 metros da residência. Lá, segundo o menor, eles começaram a tomar banho no rio, em local de muitas pedras, quando a vítima teria começado a fazer brincadeiras de ‘mau gosto’, chamando-o de camundongo e outros apelidos. Isso bastou para que uma barbárie ocorresse.

Imagem Plantão TGA

Ele relatou que ficou irritado com essa e outras ações do menino, tentou estrangulá-lo com o chamado ‘mata leão’. Não contente, pois o garoto estava consciente, o adolescente ainda pegou uma pedra da margem do riacho e desferiu pelo menos dois golpes contra a cabeça da criança, que morreu. Isso tudo ocorreu por volta das 15 horas de quinta.

O delegado relata ainda que o adolescente contou que pegou o corpo do menino e arrastou pelo meio do mato, por mais de 100 metros, o abandonando em local de difícil acesso. O corpo, ao ser localizado neste domingo, já estava em estado avançado de decomposição.

Ainda segundo o delegado, a princípio não há indícios que a criança tenha sido abusada sexualmente, o que só poderá ser confirmado após exames detalhados realizados pela Perícia Técnica no IML de Tangará da Serra.

Suspeito de matar Ryan frequentava casa da vítima

O adolescente era ‘amigo’ do garoto e sempre frequentava a casa dele, onde brincavam juntos. O suspeito ficará à disposição da Justiça e uma das possibilidades é uma internação em um Centro Socioeducativo de menores, o que deverá ser determinado pelo Poder Judiciário.

Padrasto preso por abandono de incapaz

A mãe de Ryan estava em viagem e o deixou sob os cuidados do padrasto, que segue detido por abandono de incapaz. Segundo o delegado ele está preso em razão da demora em notar o desaparecimento da criança e posterior comunicação à Polícia, uma vez que o garoto desapareceu na tarde de quinta e as autoridades só foram comunicadas por volta das 18h de sexta.

Investigação do caso continua

Importante destacar a atuação da Polícia Civil na investigação. Desde que recebeu a comunicação do desaparecimento da criança, investigadores, comandados pelo delegado Gustavo Espíndola, se empenharam em buscas na região do córrego, captando imagens de drone e observando imagens de câmeras de seguranças de casas do bairro, assim como percorrendo, juntamente com o Corpo de Bombeiros, quase toda a extensão do riacho.

A investigação do caso ainda continua.

Fonte: Plantão TGA

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