Esses dados apontam que, a cada 24 horas, 64 mato-grossenses recorreram à Polícia para denunciar que sofreram prejuízos financeiros em crimes com uso de recursos tecnológicos e meio virtuais
No mesmo período de 2023, 8.723 mato-grossenses registraram queixas.
A estatística de 2024 acusa um crescimento de 11% em relação aos cinco primeiros meses de 2023, período com 8.723 boletins de ocorrência formalizados.
Nos três anos anteriores, entre 2021 e 2023, dados consolidados pelo Observatório de Segurança Pública, órgão da Sesp-MT, mostram que uma multidão, 56.594 pessoas, foi lesada financeiramente.
Em 2021, por exemplo, os crimes de estelionato levaram 15.768 vítimas às delegacias e outras unidades policiais.
No ano seguinte, 2022, o índice saltou para 20.261, se mantendo quase no mesmo patamar em 2023, com 20.565.
De acordo com as análises criminais do Observatório de Segurança, 30% dos crimes ocorrem em compras feitas por site e transações falsas em redes sociais.
Os golpes via aplicativos como WhatSapp clonado e Pix representam 26% das práticas criminosas.
As transações em falsas centrais de banco, pagamento de boletos falsos, descontos de cobranças indevidas, leilões, aluguéis e similares representam 20% dos casos registrados.
Ocorreram muitos, também, em média 8%, prejuízos com transações financeiras não autorizadas que levam a saques na conta bancárias dos correntistas.
Devido aos altos índices de golpes, a Polícia Judiciária Civil criou uma série de procedimentos sobre como prevenir ou agir.
Os serviços estão à disposição no site da instituição.
Ensina, por exemplo, o que fazer nos casos de pagamentos de boletos falsos, de pix enviado indevidamente e outras transferências bancárias.
E ainda, como agir se tiver hackeamento ou criação de perfis junto ao Facebook, perfil falso de WhatsApp, entre outros.
Site: www.pjc.mt.gov.br