sexta-feira, 18 outubro 2024
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País teve dois casos de violência política por dia em dois meses

 
 
 
 

Cerca de dois casos de violência política  foram registrados por dia no país entre 1º de agosto e 2 de outubro deste ano, dia do primeiro turno das eleições gerais. Ao todo, são episódios em praticamente dois meses. Os alvos foram 113 agentes políticos, a maioria ligados a partidos de esquerda. É o que mostra a 2ª edição da pesquisa Violência Política e Eleitoral no Brasil, realizada pelas ONGs Terra de Direitos e Justiça Global, divulgada na segunda-feira (10).

Os pesquisadores levantaram também os números da violência política nos últimos dois anos, de 2 de setembro de 2020 a 2 de outubro de 2022. Nesse período, foram registrados 523 episódios do tipo envolvendo 482 pessoas. O número inclui 54 assassinatos, 109 atentados, 151 ameaças, 94 agressões, 104 ofensas, 6 casos de criminalização e 5 de invasão.

Só em 2022, foram 247 casos. O número é quase o dobro dos registrados em 2021 (125) e mais que o dobro dos reportados em 2020 (151). Em 2018, ano das últimas eleições gerais, o número de casos de violência política ficou bem abaixo dos anos seguintes: 46.

Os pesquisadores levantaram também os números da violência política nos últimos dois anos, de 2 de setembro de 2020 a 2 de outubro de 2022. Nesse período, foram registrados 523 episódios do tipo envolvendo 482 pessoas. O número inclui 54 assassinatos, 109 atentados, 151 ameaças, 94 agressões, 104 ofensas, 6 casos de criminalização e 5 de invasão.

Só em 2022, foram 247 casos. O número é quase o dobro dos registrados em 2021 (125) e mais que o dobro dos reportados em 2020 (151). Em 2018, ano das últimas eleições gerais, o número de casos de violência política ficou bem abaixo dos anos seguintes: 46.

 

Os partidos que mais foram vítimas de violência foram o PT (Partido dos Trabalhadores), seguido do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade) e o PL (Partido Liberal). Metade das vítimas são negras. Os reincidentes são, em sua maioria, congressistas negros, mulheres, LGBTQIA+ e defensores dos direitos humanos.

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