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Governo tem 764 processos por atos sexuais, 75 em ministérios

Em 2023, houve 920 registros — um aumento, em relação aos 531 de 2022. Em 2021, foram 178 casos

As acusações de “assédio sexual” que resultaram na demissão de Silvio Almeida, ministro dos Direitos Humanos, não representam um incidente único no governo federal.

No período de janeiro a agosto deste ano, a Controladoria-Geral da União (CGU) registrou 554 queixas de “assédio sexual” por funcionários federais, o que equivale a uma média de dois incidentes diários.

As reclamações são documentadas nas ouvidorias das entidades federais. Os auditores da CGU coletam e supervisionam essas alegações em um sistema específico. As vítimas têm a oportunidade de relatar casos em ministérios, autarquias e instituições universitárias federais. A CGU assegura a confidencialidade dos indivíduos que denunciam, mantendo os nomes envolvidos em segredo.

Aumento nas denúncias de assédio sexual durante o governo Lula, aponta CGU

As informações da CGU indicam um crescimento nas acusações de “assédio sexual” durante o governo de Luiz Inácio  da Silva. Houve 920 casos em 2023, um aumento notável comparado aos 531 casos em 2022. No ano de 2021, quando  (PL) era o presidente, o número de denúncias foi de 178.

Os avaliadores da CGU categorizam e avaliam as acusações como “assédio sexual” e, se necessário, anexam evidências adicionais antes de direcionar as situações ao Ministério Público Federal e à Polícia Federal.

No ano de 2024, a grande parte das denúncias está associada a entidades do “Ministério da Saúde” e a universidades federais. Tanto a “CGU” quanto o “Palácio do Planalto” não emitiram declarações a respeito do crescimento no número de registros.

Na última sexta-feira, dia 6, Silvio Almeida foi dispensado imediatamente após a exposição das acusações de assédio sexual realizadas pela organização Me Too Brasil. Contudo, o registro oficial governamental não incluiu tais alegações. Almeida refuta as acusações, descrevendo-as como “ilações absurdas”.

Ex-ministro promete provar sua inocência em relação às acusações

Em nota, ele prometeu provar sua inocência.

“Repudio com absoluta veemência as mentiras que estão sendo assacadas contra mim”, disse o ex-ministro. “Toda e qualquer denúncia deve ter materialidade. Entretanto, o que percebo são ilações absurdas com o único intuito de me prejudicar, apagar nossas lutas e histórias, e bloquear o nosso futuro.”

Dentre as alegadas vítimas de Almeida, encontra-se a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco. Em uma reunião com outros ministros no Palácio do Planalto, ela confirmou que sofreu assédio pelo ex-ministro dos Direitos Humanos. As informações são da Revista Oeste.

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