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Líder em incêndios, MT usa só 13% dos bombeiros na ‘guerra’

No estado que mais queima, o efetivo atual do Corpo de Bombeiros é 64% menor que o ideal apontado em lei há 10 anos. Em Mato Grosso, segundo a Corporação, são 1.464 militares, enquanto a Lei Complementar nº 530, de 31 de março de 2014, prevê 3.980. O total representa apenas 36% do previsto em lei. Não bastasse a defasagem, o número de militares que atua em campo, no combate direto a incêndios florestais, é ainda menor. Apenas 200 combatiam 44 incêndios florestais na quinta-feira (05), o que representa apenas 13,6% do atual do efetivo. Outros 128, segundo a Corporação, davam apoio, com monitoramento de satélites e orientação das equipes.

Com uma defasagem de mais de 2.500 homens, com o atual efetivo, 83% dos municípios do Estado não contam com unidade fixa de resposta do Corpo de Bombeiros. A falta de efetivo é uma das principais dificuldades enfrentadas atualmente pela Corporação, que não consegue compor guarnições para atender adequadamente todos os municípios. Das 142 cidades, 24 possuem unidades. O que se estabelece internacionalmente é que se tenha um bombeiro para cada mil habitantes.

No Estado, dados do Fórum de Segurança Pública apontam um cenário crítico para Mato Grosso em termos de distribuição do efetivo de bombeiros em sua extensão territorial, com um bombeiro para cada 739 quilômetros quadrado.

 

Biólogo e perito ambiental em Fogo Florestal, Romildo Gonçalves afirma que a deficiência de profissionais para combater o incêndio é um dos principais pontos que Mato Grosso precisa avançar com urgência, seja com a realização de concursos, na contratação e no preparo de brigadistas. Imagina você tem 200 homens para combater fogo em um Estado que tem 901 mil quilômetros quadrados de extensão territorial. É o mesmo que nada, afirma.

Distribuição

Dos 200 bombeiros que atuavam na quinta-feira na linha de frente, 118 (59%) estavam na Baixada Cuiabana. Outros 56 na região do Pantanal, como na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço, na divisa de Cáceres com a Bolívia e em Poconé. Outros 26 na região de Chapada dos Guimarães.

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