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Jovens e mulheres são os mais acometidos pela esclerose múltipla

A esclerose múltipla, doença neurológica crônica que acomete o sistema nervoso central, afetando a comunicação entre o cérebro e o corpo, tem como principais alvos jovens a partir dos 20 anos e mulheres. Ao , o neurologista e especialista em Epilepsia e Eletroencefalografia, Wladimir Malheiros Corrêa, deu detalhes sobre a doença, diagnóstico e tratamento.

“A esclerose múltipla é uma doença neurológica que acomete o sistema nervoso central e pode acometer em qualquer fase da vida, mas principalmente jovens a partir dos 20 anos de idade e mulheres são os principais alvos pela doença, que cursa através de surtos, onde a pessoa pode ter comprometimento em qualquer parte do sistema nervoso central, incluindo cérebro e medula espinhal”, disse o neurologista ao .A esclerose múltipla é uma doença não transmissível, que causa inflamação que ataca o sistema imunológico, que se desenvolve pelo próprio organismo da pessoa, podendo afetar os olhos e membros, sendo a pulsoterapia, onde utiliza-se a medicação endovenosa, pela veia, em pulsos, como primeiro tratamento médico.

Reprodução

Esclerose Múltipla Doença 1

Segundo o médico, o desafio da doença é fazer o diagnóstico precoce, para o início do tratamento que é específico para cada caso. Por ser uma doença crônica, ao longo dos anos, a doença passa a ter uma evolução progressiva, com sequelas que podem ser definitivas.

Divulgação

Wladimir Malheiros Corrêa

“O desafio da doença é fazer o diagnóstico precoce, para quanto antes comece a ser feito o tratamento, que é individualizado para cada caso. Os mais graves necessitam de tratamentos mais intensos e casos mais leves podem ser acompanhados cor medicações mais leves ou até sem medicamentos dependendo do início da doença e quantidade de surtos”, finalizou o especialista.

Os pacientes com esclerose múltiplas passam por mudanças no estilo de vida, com alterações na alimentação, programa de atividade física mais intensa, uso de vitaminas, além de medicamentos controlados para a doença.

Reprodução

Esclerose Múltipla Doença 3

A Ressonância Magnética do crânio e medula espinhal é a principal ferramenta para o diagnóstico de doenças do sistema nervoso central.

O tratamento é 100% custeado pelo governo, os medicamentos de alto custo são fornecidos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), onde os pacientes podem retirar de forma gratuita as medicações nas farmácias autorizadas.

De acordo com a Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM, no Brasil estima-se que cerca de 40 mil brasileiros convivem com a doença, sendo 85% mulheres jovens e brancas, entre 18 e 30 anos.

Reprodução

Esclerose Múltipla 4

Dados do Ministério da Saúde, diz que a prevalência média da doença no país é de 8,69 para cada 100 mil habitantes. No mundo, estima-se que entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas convivam com ela. A proporção é de duas mulheres para cada homem diagnosticado.

Para o doutor Wladimir Malheiros Corrêa, o diagnóstico de esclerose múltipla vem cada vez mais aumentando, talvez pela mudança do estilo de vida e hábitos alimentares errado das pessoas, ou pelo acesso à tratamentos médicos especializados.

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