Foi garantido à trabalhadora o usufruto da casa onde morava, com todas as despesas pagas pela família da empregadora, incluindo a contratação de cuidador de idoso para ela, além do recebimento de um salário mínimo por mês. No total, 593 trabalhadores resgatados de condições análogas à escravidão na ação que foi realizada de 19 de julho a 28 de agosto em 15 Estados e no Distrito Federal.
A Operação Resgate é uma ação conjunta de combate ao trabalho escravo e tráfico de pessoas no Brasil, movida pelo esforço de seis instituições: Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Ministério Público do Trabalho (MPT), Ministério Público Federal (MPF), Defensoria Pública da União (DPU), Polícia Federal (PF) e Polícia Rodoviária Federal (PRF).
Em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (29) , o diretor-geral substituto da PRF, Alberto Raposo, destacou a importância de operações conjuntas: “Graças à integração entre as instituições públicas é possível alcançar resultados positivos mais expressivos”. Em 2022, a PRF deu suporte em ações que ajudaram a resgatar 700 pessoas da condição de trabalho análogo à escravidão. Em 2023 esse número chegou a 1.300 resgatados.
Raposo deixou registrado que o órgão está à disposição para todas as outras operações que vierem, com a esperança de que um dia não seja mais necessário, quando este cenário de exploração esteja extinto definitivamente. O representante da PRF destacou ainda o número de emergência 191 como uma extensão dos canais para denúncias.