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Cresce número de escolas que restringem acesso de estudantes à rede wi-fi

Restrições são maiores para crianças mais novas e vão reduzido conforme os estudantes ficam mais velhos

De 2020 a 2023, aumentou o número de escolas que estão restringindo o acesso dos estudantes à internet wi-fi. Segundo pesquisa da TIC Educação, cerca de 58% das escolas – sejam elas municipais, estaduais ou particulares – já não permitem mais o acesso dos alunos à rede.

A pesquisa aponta que as restrições são maiores para alunos mais jovens. Na lista das que mais proíbem o acesso à rede wi-fi, estão:

  • 43% das escolas até o 5º ano do ensino fundamental (crianças de até 11 anos)
  • 20% das escolas até o 9º ano do ensino fundamental (crianças de até 15 anos)
  • 8% das escolas de ensino médio ou profissionalizante (adolescentes até 18 anos)

Segundo os responsáveis pelo estudo, entre os motivos para a restrição estão os debates sobre a interferência da internet na atenção dos estudantes. Mas esta não é a única razão.

Para 66% das escolas pesquisadas, o acesso à wi-fi não é liberado para os alunos, simplesmente, porque não há infraestrutura suficiente para isso.

Já para 52% das escolas o problema é o alto custo que liberar esse sinal de internet causaria.

O relatório aponta que 92% das escolas de ensino fundamental e médio têm acesso à internet. O problema é a rede wi-fi.

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