terça-feira, 24 setembro 2024
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Deputados federais de MT assinam pedido de impeachment do ministro Alexandre de Moraes

Eles querem investigar informações divulgadas pela Folha de S. Paulo sobre supostos pedidos fora do rito oficial  

Deputados federais de Mato Grosso assinaram o pedido de impeachment do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes. Abílio Brunini (PL), coronel Assis (União Brasil), José Medeiros (PL) e Nelson Barbudo (PL) entraram na lista ontem (14).

Eles pedem, junto com outros mais de 90 deputados federais, a anulação da nomeação do ministro para o cargo, por suspeita de má-influência em processo de investigação de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Reportagem publicada pelo jornal Folha de S. Paulo diz que o gabinete do ministro Alexandre de Moraes, no Supremo, teria feito pedidos ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral), fora do rito oficial, de investigação a bolsonaristas e mudanças em relatório para enquadrar os investigados em situações pretendidas pelo gabinete.

Os pedidos teriam sido feitos entre agosto de 2022 e o começo do 2023. Na mesma época, o ministro também era o presidente do TSE.

“Há coisas a serem investigadas, não é normal um ministro pedir para mudar relatório, investigar de novo uma pessoa para enquadrá-la naquilo que ele quer. A comissão processante é justamente para explorar isso”, disse Abílio Brunini.

Deputados federais e senadores devem coletar assinaturas até o dia 7 de setembro, celebração da Independência do Brasil, data que já foi usada por Bolsonaro como mote da ideologia de direita. Até a noite de ontem (14), as assinaturas tinham passado de 100.

O deputado federal José Medeiros fez um pedido paralelo à comissão processante. Ele quer que sejam convocados pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) o juiz instrutor do STF Airton Vieira; o ex-chefe da assessoria no TSE Eduardo Tagliaferro; e os jornalistas Fabio Serapião e Glenn Greenwald.

Os servidores são citados na reportagem da Folha de S. Paulo como pessoas que intermediaram ou receberam as ordens do gabinete de Alexandre de Moraes fora do rito processual. Segundo Medeiros, as informações da Folha “comprovam o suposto conluio” para investigar bolsonaristas.

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