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Defensoria recorre da condenação e pede semiliberdade de adolescentes que mataram 3

Defensoria pública recorre da decisão que prevê internação por tempo indeterminado para os dois adolescentes de 15 anos que torturaram, mataram e roubaram três motoristas de aplicativo em Várzea Grande no mês de abril. Os adolescentes infratores E.G.M.L. e L.P.S. foram apreendidos pela Polícia Civil no dia 16 de abril e a sentença foi proferida em 14 de maio. Mas a decisão está em fase de recurso junto ao Tribunal de Justiça porque a Defensoria Pública, que atuou em auxílio de L.P.S., pleiteava um regime de semiliberdade para o infrator. A defesa de E.G.M.L. se manifestou favorável à decisão do juízo da Infância e Adolescência da Comarca.

Os três crimes foram praticados de forma cruel quando o grupo composto, inicialmente, por cinco jovens decidiu que iria roubar e matar motoristas de aplicativo. As mortes ocorreram entre os dias 11 e 15 de abril. Os corpos de Elizeu Rosa Coelho, 59, Nilson Nogueira, 42, e Márcio Rogério Carneiro, 34, foram localizados em locais ermos da cidade.

No mês de julho dois membros do bando criminoso, maiores de idade, foram condenados. O réu Lucas Ferreira da Silva, 20, a 73 anos de reclusão pelos três latrocínios. A condenação incluiu ainda os crimes de ocultação de cadáver, adulteração de sinal identificador de veículo automotor, corrupção de menores e associação criminosa.

Além dele, também foi condenada a 10 anos de prisão Keise Melissa Rodrigues Matos, 25, pelos crimes de roubos majorados, associação criminosa e corrupção de menores. O terceiro denunciado pelo MP, Akcel Lopes Campos, 20, encontra-se foragido e o processo foi suspenso.

Ao ser apreendido, o infrator L.P.S. disse que sentia prazer em matar, argumentando que tinha relação com a morte do irmão, ocorrida em 16 de agosto de 2023, durante uma tentativa de roubo a um mercado da capital do Acre. Na ocasião, um cliente reagiu e atirou contra os dois que estavam em uma moto. O irmão Nael Pimentel dos Santos, 26, foi alvejado pelas costas e morreu no local. Já ele, na época com 14 anos, também foi ferido, mas sobreviveu. Em depoimento ao delegado Nilson Farias, disse que a decisão por matar as vítimas dos roubos seria para mostrar que, ao contrário do que ocorreu com o irmão, desta vez o “crime venceria”.

Outro lado
Por meio da assessoria, a Defensoria Pública disse que não se manifestará pois a ação segue sob sigilo.

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