terça-feira, 24 setembro 2024
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Onça do pantanal mato-grossense recebe nome de medalhista olímpica

Felino foi avistado no Rio Piquiri, no Parque Estadual Encontro das Águas, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

Um nova onça-pintada, vista pela primeira vez no Pantanal mato-grossense e fotografada por Henrique Olsen, recebeu o nome de Bia, em homenagem à medalhista olímpica, Beatriz Souza, judoca que garantiu a primeira medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris. Felino foi avistado no Rio Piquiri, no Parque Estadual Encontro das Águas, entre Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, região que possui a maior concentração de onças-pintadas no mundo.

“A gente estava numa dessas expedições e visitou essa onça aí e conseguimos fotografá-la. Foi bem bacana”, disse Henrique que cedeu as imagens com exclusividade para o GLOBO.

Ele também explicou que quem encontra uma nova onça e a fotografa tem o direito de dar um nome ao animal.

“A gente tem o direito de nomeá-las quando a gente acha uma nova onça e fotografa e envia para o projeto de identificação de onças aqui da região. A gente pensou em dar o nome de Bia, em homenagem à Bia Souza, que foi a primeira brasileira a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas de Paris 2024. Acho que mais do que merecido ela ter uma homenagem referente à espécie bandeira do Brasil, que é a onça-pintada”.

A onça foi oficialmente catalogada pelo Projeto Jaguar Identification, que é responsável por monitorar e estudar o comportamento das onças-pintadas na região de Porto Jofre. O projeto, fundado pela zoóloga americana Abigail Martin, começou oficialmente em 2015, embora os estudos na região tenham iniciado em 2013.

“O objetivo é compreender profundamente a vida ‘secreta’ das onças-pintadas, mapeando suas linhagens e relacionamentos de forma totalmente não invasiva. Observamos as onças em seu habitat natural, sem capturá-las ou utilizar colares de rádio, permitindo entender como eventos como secas extremas e incêndios impactam a população de onças no Pantanal”, explicou Abigail.

Além de estudar as onças, o Projeto Jaguar Identification busca integrar o turismo ao trabalho de pesquisa como uma forma de ciência cidadã.

Ela também destacou que o projeto já catalogou 385 onças diferentes, tornando-se um dos maiores bancos de dados sobre onças do mundo. O reconhecimento das onças na região é feito através das manchas em seus rostos, que funcionam como impressões digitais únicas para cada indivíduo.

Com informações de O Globo.

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