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‘Quem vai pagar a conta?’, questiona Mauro após inclusão da carne bovina na cesta básica

Mauro Mendes (União) afirmou que com a recente inclusão de carne bovina e frango na cesta básica (isenta de impostos), para a Reforma Tributária, Mato Grosso deve ser prejudicado. Ele esclareceu que, por ser menos populoso, o Estado poderá perder muito em arrecadação e isso irá dificultar a realização de obras ou equilíbrio das contas, já que o imposto será cobrado sobre o consumo.

Com a aprovação do projeto de regulamentação da Reforma Tributária na Câmara dos Deputados, a carne bovina e frango foram incluídos na cesta básica, que será isenta de impostos. A mudança gerou preocupação ao governador Mauro Mendes, já que Mato Grosso é o maior produtor de carne bovina do país.

“É importante zerar, eu gostaria que zerasse todos os impostos, eu como cidadão. Agora, eu como governador pergunto: quem vai pagar a conta? Acho que tem que tirar, sim o imposto da carne, mas eu estou muito preocupado com esta reforma porque a cada dia que passa ela vai ‘desidratando’”, disse em entrevista na última semana.

A reforma também traz outros pontos que acenderam um alerta para o chefe do Executivo estadual. A partir de 2033, a cobrança de impostos será feita apenas sobre o consumo e não sobre as exportações.

“A partir de 2033 vai virar uma confusão porque se os exportadores, e Mato Grosso tem muita gente que exporta, não vão pagar nada de imposto, absolutamente nada no diesel que ele consome, na energia que ele consome, em tudo que ele compra nada vai pagar imposto, então quem vai pagar imposto para financiar a segurança pública, pagar o salário dos professores, etc?”, questionou Mauro.

O governador comemorou que pelo menos o Fundo Estadual de Transporte e Habitação (FETHAB) será mantido em Mato Grosso por mais 20 anos. Entretanto, ele citou as obras que estão sendo feitas pelo Estado, todas com os recursos arrecadados com impostos, e que esta situação pode mudar.

“Não existe almoço de graça. Então eu estou preocupado […] Olha quantas obras estamos tendo em Mato Grosso, como nunca antes na história teve tanta obra e isso é a correta aplicação do dinheiro, agora, se esse dinheiro não entrar ou diminuir muito nós vamos ter problema a partir de 2033”.

O chefe do Executivo estadual ainda explicou que mesmo que Mato Grosso invista em industrialização, isso não irá refletir o suficiente nas contas do estado.

“Podemos industrializar o que quiser aqui, o imposto só vai ser pago onde é consumido, nós temos baixa população. Nós podemos ser a maior fábrica do mundo, não vai ficar um centavo aqui de imposto, porque o imposto só vai ser cobrado onde é consumido. Claro que industrializar é importante, não é que perdeu a importância, é que mudou a dinâmica. O imposto só é pago onde se consome”.

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