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Semana com 18 homicídios e brutalidade em assassinatos mostra crise na Segurança Pública de MT

Governador se recusa a nomear efetivo ideal alegando "colapso financeiro" do Estado

Os números de homicídios por poder e espaço entre facções criminosas tem aumentado em Mato Grosso, fazendo com que a segurança do Estado seja colocada em “cheque” pela população, tendo em vista a insegurança de frequentar locais públicos, assim como caminhar pelas ruas dos municípios mato-grossense.

A população, assim como a classe política, clama pelas nomeações de novos policiais militares e civis, visto que em municípios com baixa população a segurança é feita apenas por um policial, deixando a cidade em vulnerabilidade nas mãos dos criminosos.

A revolta da classe policial se estende ao governador Mauro Mendes (União), uma vez que existem cerca de 6 mil cargos vagos na Polícia Militar de Mato Grosso. Contudo, o governador alega que se nomear todos os cargos vagos solicitados na Polícia Militar, o Estado vai colapsar suas finanças.

Somente na última semana, ao menos 18 pessoas foram mortas, sendo seis em Cuiabá, mesmo com o número de policiais efetivos nas ruas. Vale destacar que entre as vítimas, está um sargento da Polícia Militar.

Além dos homicídios registrados em residências e vias públicas dos municípios, somente nesta terça-feira (04), dois detentos foram encontrados mortos em suas celas, nas Penitenciárias Major Eldo de Sá (Mata Grande), em Rondonópolis e Oswaldo Florentino Ferreira (Ferrugem), em Sinop.

Dos homicídios na Capital nos últimos dias, o sargento Odenil Alves, foi uma das vítimas, sendo atingido por um disparo de arma de fogo na cabeça, na terça-feira, 28 de maio, em frente à UPA Morada do Ouro. As informações preliminares são de que o militar teria sido alvo de um ataque ordenado por uma facção criminosa, após a morte do faccionado Micael Oliveira Medeiros, vulgo “Sata”, na madrugada de segunda (26).

No dia 29 de maio, quarta-feira, tio e sobrinho, André Luiz da Silva Chaves, 44, e Winicius da Silva Moraes, 22 anos, foram executados a tiros em uma residência no bairro Jardim Vitória, na Capital.

No bairro Três Barras, na madrugada de quinta (30), dois irmãos, Mickael Augusto Gomes de Oliveira, 16 anos, e Miqueias Augusto Gomes de Oliveira, 18 anos, foram mortos a tiros em uma praça.
Carlos Alberto Zago, 59 anos, foi executado por motociclistas, na noite dessa sexta-feira (31.05), nas dependências do lava-jato da família, na rua Atlas, no bairro Planalto.

Já na noite de sábado (1º), o jovem Pedro Henrique De Souza Frazão, 18 anos, foi morto a tiros em uma via pública do bairro Pedra 90. Um segundo jovem, de 20 anos, foi baleado, mas sobreviveu.

Entretanto, o número de mortes por confronto policiais também aumentou nesses últimos dias, sendo questionado se os números de policiais nas ruas nesses dias são em decorrência do homicídio que vitimou o sargento Odenil Alves.

Conforme a Polícia Militar, R.P.S.M., 31, V.S.C.J., 32, e D.S.B., 36 anos, foram mortos em confronto no final da noite dessa quarta-feira (29.05), na rodovia MT-423, no município de Sinop, a 479 km de Cuiabá. A equipe da Força Tática teria recebido informações que um veículo Creta com possíveis envolvidos no homicídio do sargento Odenil, estaria se deslocando pela BR-163 sentido Sinop.

Na sequência, dois confrontos foram registrados em Cuiabá entre quinta (30.05) e sábado (1º.06). Wesley Silva Santos, com diversas passagens criminais e com mandado de prisão em seu desfavor, foi morto em confronto com policiais da Força Tática, em uma região de chácara, em Cuiabá.

Maicon Rodrigues da Silva, 27 anos, morreu em confronto com militares, em uma residência no bairro Pascoal Ramos, na Capital.

Fabiano Sergival de Lira, 27 anos, foi morto após ação da Polícia Militar na tarde desta segunda-feira (03.06) no bairro Treze de Setembro, em Várzea Grande.

Mesmo se recusando em nomear policiais, mas desesperado com o desfecho do assassinato do sargento Odenil Alves, o governador ofereceu uma recompensa de R$ 10 mil para quem fornecer informações sobre o paradeiro de Rafael Amorim de Brito, apontado como autor do assassinato do sargento.

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