quinta-feira, 19 setembro 2024
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Perita criminal diz que assassinos de motoristas são “spree killers” e agem por impulso com desejo de matar

Crimes que chocaram a população mato-grossense aconteceram entre os dias 10 e 14 de abril deste ano, levando à morte três trabalhadores e pais de família aleatoriamente feitos de alvos

A perita criminal Rosângela Monteiro classificou os jovens que participaram ativamente da execução dos motoristas por aplicativo Elizeu Rosa Coelho, 58 anos, Nilson Nogueira, de 42 anos, e Márcio Rogério Carneiro, 34 anos, como ‘spree killers’, ou seja, uma modalidade de serial killer que age por impulso para satisfazer o desejo de matar. A análise foi feita para o programa Crime S/A do youtuber Beto Ribeiro, exibido na noite de quinta-feira (23).

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Os crimes que chocaram a população mato-grossense aconteceram entre os dias 10 e 14 de abril deste ano, em Várzea Grande. A carnificina só teve fim quando a Polícia Civil encontrou os corpos de duas vítimas na região do Chapéu do Sol e do Capão do Pequi, ambas no município, na noite do dia 15, e conseguiu chegar aos responsáveis. A terceira vítima foi localizada na manhã do dia seguinte.

“Existe um tipo de serial killer que chama de spree killer. Ele é um psicopata e é uma característica dele essa coisa de matar com um  intervalo muito curto entre uma morte e outra e ele vai por impulso. Esse spree killer age mais ou menos assim como esses [fazendo menção ao quarteto]. O que prevalece é o impulso e o desejo de matar por essa satisfação incrível que dá em ver o outro sofrer e morrer”, explicou a perita.

A principal diferença entre um spree killer e um assassino em série, além da impulsividade, é que o serial killer geralmente age sozinho, enquanto a outra categoria age em grupo e ainda está ‘aprendendo’, conforme explicou Rosângela Monteiro.

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Em depoimento à policia logo depois de ser detido, o adolescente de 17 anos afirmou ter começado a matança para vingar o irmão, que foi assassinado durante um assalto, e para mostrar que o crime também compensa. No entanto, Monteiro não acredita nesta justificativa, que classificou como ‘bobagem’.

Ela pontuou que a sensação de sadismo, ao sentir o poder de decidir quem vive e quem morre, prevaleceu entre o menor e seus amigos.

Monteiro concorda com a tese dos delegados Nilson Farias e Olímpio Cunha, que chefiaram as investigações do caso, ao dizer que as vítimas foram escolhidas pela facilidade.

“O spree killer é muito impulsivo e não consegue se segurar. Pedir um motorista de aplicativo é muito simples, não precisa nem fazer força para conseguir uma vítima em potencial”, disse.

Por fim, a perita supõe que, se o grupo não fosse pego ou se os alvos não fossem motoristas de aplicativo, poderia ser qualquer pessoa que estivesse em uma posição de vulnerabilidade na qual os jovens pudessem aproveitar para satisfazer o desejo de matar.

Para assistir o programa na íntegra, clique AQUI.

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