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Sequestradores do pai de prefeito miravam R$ 28 milhões de emendas parlamentares, diz delegado

Na época do crime, o prefeito de Jangada, Rogério Meira (PSD), havia recebido o montante, do qual os bandidos queriam R$ 7 milhões  

O delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), Antenor Pimentel, disse que os 10 criminosos envolvidos no roubo e sequestro do pecuarista Edson Joel de Almeida Meira, de 57 anos, queriam dinheiro de uma emenda parlamentar paga ao município de Jangada (75 km de Cuiabá). A vítima é pai do prefeito da cidade, Rogério Meira (PSD). Na época do crime, a prefeitura tinha recebido R$ 28 milhões em emenda do governo federal. Segundo as investigações, a ação criminosa foi “compartimentada” e cada envolvido desempenhava uma função. Dez deles foram presos nesta terça-feira (21).

De acordo com o delegado, apenas alguns integrantes do grupo tinham conhecimento do objetivo do bando. Apesar de não terem explicado como chegariam ao dinheiro das emendas, a intenção, conforme apontaram as investigações, é que fossem subtraídos, ao todo, R$ 7 milhões do total de R$ 28 milhões pagos pelo governo federal.

Conforme o delegado, na ação criminosa, toda uma estratégia foi montada para a execução do sequestro. Contudo, a vítima conseguiu escapar dos criminosos do cativeiro em que estava e foi encontrado nas proximidades da comunidade Rancharia, no município de Nossa Senhora do Livramento (38 km de Cuiabá).

Posteriormente, os policiais tiveram acesso ao cativeiro e, partir, de então deram início as investigações.

O CRIME

Durante as primeiras diligências para esclarecer o crime, a equipe da GCCO localizou o pecuarista nas proximidades da comunidade Rancharia, no município de Nossa Senhora do Livramento. A vítima conseguiu escapar do local onde foi mantida em cativeiro e caminhou até a comunidade, onde a equipe da GCCO a encontrou.

No mesmo dia à tarde, a equipe policial prendeu em flagrante três envolvidos no crime, nas cidades de Nova Olímpia e Nova Marilândia. A primeira a ser presa, em Nova Olímpia, foi uma mulher identificada como ‘testa de ferro’ na empreitada criminosa. Ela emprestou sua conta bancária para receber valores extorquidos da família da vítima. Na sequência, a GCCO prendeu um casal, coautor do sequestro e que agiu como interlocutor para ‘liberar’ a vítima.

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