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Escassez de chuvas na bacia do Paraguai motiva estudo e medidas de enfrentamento

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) irá encaminhar ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos uma proposta de resolução com medidas adicionais para o enfrentamento da situação crítica de escassez dos recursos hídricos na região hidrográfica do Paraguai.

A proposta da Sema tem caráter complementar à Resolução 195 da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), divulgada na segunda-feira (13.05), após reunião extraordinária para tratar sobre o assunto.

A ANA declarou Situação Crítica de Escassez na bacia do Paraguai, a principal do bioma, até o dia 31 de outubro deste ano, que é o fim do período seco normal.

A decisão levou em conta informações do Inmet e do Serviço Geológico do Brasil. O nível de água do rio Paraguai em abril de deste ano atingiu o pior valor histórico ao longo de sua calha principal. Essa escassez ocorre desde o início do ano.

Essa situação pode afetar o abastecimento de água, especialmente em Cuiabá (MT) e Corumbá (MS).

Segundo dados do Inmet e do Serviço Geológico do Brasil, nível de água do rio Paraguai em abril de deste ano atingiu o pior valor histórico ao longo de sua calha principal.

O documento tem vigência até 31 de outubro, quando termina o período de seca na região, e impõe uma série de condições especiais para o uso da água em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

Além disso, a medida da Agência orienta os setores de navegação, geração de energia, abastecimento, entre outros, para a necessidade dos planos de contingência e adoção de medidas especiais.

Prioridades

Para minimizar o impacto da escassez de água, a Sema propõe que as solicitações de outorga que tenham como objetivo o abastecimento humano e a dessedentação animal, nos municípios atingidos pela crise hídrica, sejam priorizadas para análise. Ainda, a possibilidade de rever outorgas que envolvam grande volume de água, caso seja necessário, para garantir os usos múltiplos dos recursos hídricos.

A secretária de Meio Ambiente, Mauren Lazzaretti, ressalta que o Estado tem atuado de modo cooperado e integrado com o Governo Federal, e que tanto Mato Grosso quanto Mato Grosso do Sul têm acompanhado as reuniões da ANA, e seguem monitorando a situação da crise hídrica na região.

“Estamos propondo medidas adicionas àquelas definidas pela ANA, buscando mitigar os efeitos da escassez hídrica na Bacia do Paraguai. Vamos continuar com o monitoramento na Sala de Situação, e, se for necessário, iremos adotar outras medidas mitigadoras”, afirma a secretária.

Monitoramento

O nível d’água do rio Paraguai, em abril de deste ano, atingiu o pior valor histórico observado em algumas estações de monitoramento ao longo de sua calha principal. A situação desfavorável pode resultar em impactos no uso da água, sobretudo em captações para abastecimento de água – especialmente em Cuiabá e Corumbá (MS), além de dificultar e até inviabilizar a navegação, reduzir o potencial do aproveitamento hidrelétrico a fio d’água e comprometer atividades de pesca, turismo e lazer.

(Redação EB, com Secom-MT)

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