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ANTES E DEPOIS – Cuiabanos relembram como eram pontos conhecidos da capital

As transformações estruturais ocorridas em Cuiabá ao longo das décadas mostram a modernização e desenvolvimento da Capital. Mas para alguns cuiabanos a lembrança de antigos pontos turísticos, avenidas e outros comércios permanece na viva na lembrança das experiências vivenciadas. Alguns até preferente certos pontos como era antes.

Mais que construções, o aumento da população e do trânsito moldaram a paisagem urbana, capazes de despertar sentimentos nostálgicos em muitos cidadãos. A cidade precisou ser ampliada para comportar seus, hoje, 650.912 habitantes, de acordo com o Censo Demográfico de 2022 realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 percorreu algumas das principais ruas, avenidas e pontos conhecidos da Capital mato-grossense para mostrar o antes e depois de décadas e ouvir o que a população lembra dos locais.

Catedral Metropolitana Senhor Bom Jesus de Cuiabá

antes e depois

 @cuiabadasantigas / Mariana da Silva

Localizada na esquina da avenida Presidente Getúlio Vargas com a Rua Antônio Maria Coelho, entre a Praça Alencastro e a Praça da República, a catedral nem sempre teve a arquitetura que apresenta hoje.

A igreja matriz foi construída praticamente junto da fundação de Cuiabá por volta de 1723. Foi reconstruída em 1739 e em 1745 ganhou uma torre. Tornou-se catedral em 1826 e em 1868 ganhou uma nova reforma e mais uma torre em 1929.

No entanto, no ano de 1968 toda a estrutura foi implodida e veio abaixo em razão da promessa de modernização da Capital. A igreja centenária foi demolida para a construção de uma nova em seu lugar, concluída em 1973, com a aparência mais sóbria e de linhas retas em sua estrutura, que pouco lembram a anterior em estilo colonial.

O taxista cuiabano Gonçalo Nunes, 70, se recorda da demolição, que ocorreu quando ele tinha 15 anos e parou tudo o que estava fazendo para acompanhar a queda das torres.

Segundo ele, além da igreja, o entorno do local também mudou. Na fonte central da Praça Alencastro havia luzes coloridas e a água “dançava” conforme o balanço da música. Nas proximidades existiam vários hotéis e casas de lanches, que hoje foram substituídos. No terminal de ônibus da Alencastro era o ponto de táxi, que hoje fica na rua lateral, próximo à prefeitura.

Além da arquitetura, para ele, a sociedade também era outra e deixou de trabalhar com táxi no período noturno por isso. “Antigamente eu morava no Cidade Alta e de lá eu vinha assistir filmes aqui no centro, no Cine Teatro, a pé de noite. A gente ia e voltava a pé sem um pingo de medo. Hoje você não pode ir da esquina da sua casa até a padaria porque pode ser assaltado”, relata

Praça da República

antes e depois cuiabá

 @cuiabadasantigas / Mariana da Silva

A Biblioteca Pública Estadual Estevão de Mendonça, ao lado da catedral, também na rua Antônio Maria Coelho, embora tenha passado praticamente ilesa das transformações em sua estrutura original, presenciou os arredores serem modificados. A rua que de frente para sua entrada hoje não existe mais, dando espaço para extensão da Praça da República, até o Museu Histórico de Mato Grosso, que atualmente está fechado para reforma.

É nessa localidade que o jornaleiro Severino de Almeida, 72, se estabeleceu para a venda de jornais e revistas, há 50 anos, perto da rua Treze de Junho. Natural de Barão de Melgaço, veio ainda pequeno, com 4 anos, para a Capital, de onde não saiu mais.

Ele lembra que antes do asfalto nas ruas, elas eram feitas de paralelepípedos e que os vários casarões do entorno foram demolidos dando lugar a lojas, que também já não existem mais e posteriormente os comércios atuais.

O perfil dos clientes da banca também mudou e para ele o movimento anda fraco nos últimos tempos por conta da expansão da cidade, que descentralizou o centro histórico. “Muitos dos antigos frequentadores da banca já faleceram, médicos, advogados, desembargadores. Inclusive até Rubens de Mendonça era meu cliente”, recorda-se.

Igreja Nossa Senhora Auxiliadora

antes e depois cuiabá

 @cuiabadasantigas / Mariana da Silva

Outro ponto conhecido é a Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, na avenida Tenente Coronel Duarte, esquina com a Avenida Dom Bosco. É nessa rua que fica a lanchonete do comerciante Ronnice Almeida, 49, há poucos metros do local.

“A avenida da Prainha melhorou até a Praça Ipiranga, que melhorou o sistema de esgoto. Agora, da Praça Ipiranga até a parte central, quando chove, alaga tudo”, afirma.

Para ele, a principal mudança se deu por conta dos transportes, antes com o uso frequente dos táxis, depois o transporte coletivo com os ônibus e agora a inserção dos carros de aplicativo na realidade urbana.

Confira outros pontos conhecidos:

@cuiabadasantigas/Luiz Alves
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