Empresas do agronegócio estão no foco do projeto. Conforme a concessionária Energisa, o investimento no setor elétrico previsto para 2024 é maior na comparação aos anos da última década de controle da outorga. Além da construção de 7 novas subestações, outras 24 devem ser ampliadas.
O cálculo que a concessionária faz é que a demanda de energia elétrica cresça 25%. Mato Grosso teve problemas no ano passado, durante os meses de calor mais intenso, com quedas seguidas na distribuição da energia elétrica. A rede não suportou a alta demanda por energia.
“Trabalharemos e investiremos ainda mais para aprimorar o nosso desempenho, entregando um serviço confiável e eficiente para os nossos clientes”, diz o diretor-presidente da Energisa, Gabriel Alves.
A Energisa diz que hoje cerca de 1,65 milhão de pessoas usam a rede elétrica em Mato Grosso. A quantidade corresponde a 45% da população de 3,65 milhões habitantes, conforme o censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Neste ano, políticos de Mato Grosso abriram um debate sobre o preço da tarifa e a necessidade de expansão da rede. O modelo de investimento aprovado pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) autoriza a distribuição dos gatos para os consumidores. Na prática, isso significa que quanto mais a rede se expande, mais a tarifa sobe.