O presidente do HCan, médico Laudemi Moreira Nogueira diz que a dívida está em cerca de R$ 16 milhões. O hospital depende com urgência do pagamento de ao menos de R$ 7 milhões para manter os atendimentos.
“O secretário de Saúde de Cuiabá está formalmente notificado e se o pagamento de pelos R$ 7 milhões não acontecer até o dia 30, no dia 31 (amanhã), nós vamos suspender o atendimento”, disse.
O presidente confirmou hoje à imprensa que apenas R$ 3,3 milhões foram pagos. Segundo ele, o dinheiro é necessário para pagar salários e fornecedores, inclusive os de cilindro de oxigênio para pacientes.
O médico criticou a postura da prefeitura, ao dizer que a dívida seria uma pendência da intervenção, encerrada no dia 31 de dezembro. O hospital diz que há 7 anos os pagamentos passam por sequência de meses em atraso e o prefeito Emanuel Pinheiro teria proposto um acordo de calendário.
“Esse discurso do Emanuel vem de 2017, e agora vem falar que o que ficou para trás é da intervenção. Não vemos desse jeito. Prestamos serviços ao município sem nos interessar quem está à frente [da gestão]”, afirmou.