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Geração Nem-nem: grupo deixa de contribuir com cerca de R$ 46,3 bilhões no PIB

Estudo revela que jovens fora do mercado de trabalho e estudo, os titulados como Nem-nem, deixam de contribuir com bilhões ao PIB brasileiro, gerando preocupações sobre o futuro econômico

Dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostram que jovens entre 18 e 24 anos, que compõem parte expressiva da geração nem-nem, deixam de contribuir com cerca de R$ 46,3 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, conforme dados de 2022. A pesquisa adotou uma abordagem cautelosa, focando em uma faixa etária disponível nos registros oficiais, totalizando 7,6 milhões de jovens.

A população da chamada “geração nem-nem”, jovens entre 15 e 29 anos que não estudam nem trabalham, atingiu a marca de 10,9 milhões em 2022, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Dessa parcela, 4,7 milhões, sendo a maioria mulheres, não buscaram emprego e não têm interesse em trabalhar. No caso das mulheres, muitas delas ocupadas com responsabilidades domésticas.

Conforme especialista da CNC, a geração nem-nem representa uma perda imediata para a economia devido à ausência de salários e ao impacto negativo no consumo. A longo prazo, o prejuízo se acentua, pois cada ano afastado do mercado de trabalho diminui as chances de crescimento e desenvolvimento individual.

Nova cultura de trabalho e flexibilidade

A pesquisa do Grupo QuintoAndar revela que a nova geração valoriza a flexibilidade no trabalho. Dois em cada cinco trabalhadores afirmam que procurariam outro emprego se fossem forçados a adotar exclusivamente o formato presencial.

Além de flexibilidade, a geração nem-nem busca mais do que um simples emprego. Esses jovens querem um propósito, um significado maior em suas atividades profissionais. Essa busca por propósito, combinada com a necessidade de flexibilidade, redefine as expectativas e desafios do mercado de trabalho.

Desafios na educação e inserção no mercado de trabalho dos Nem-nem

O Brasil ocupa a segunda posição, entre 37 países analisados, no ranking de jovens entre 18 e 24 anos que não estudam nem trabalham, ficando atrás apenas da África do Sul. A desocupação desses jovens, conforme a OCDE, aponta para possíveis deficiências na educação e nas políticas públicas de inserção no mercado de trabalho.

Especialistas apontam que as causas da geração nem-nem estão vinculadas à origem socioeconômica, afetando mais os jovens de famílias mais pobres. Soluções incluem a melhoria da educação e a criação de oportunidades de trabalho. A falta de conclusão do ensino superior por parte de apenas 33% dos brasileiros que o iniciam também representa um desafio educacional significativo.

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