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Fóssil de tartaruga do tamanho de um rinoceronte é encontrado na Espanha

Quem não se apaixonou por Crush, a tartaruga marinha de 150 anos — e ainda jovem, segundo o próprio —  do filme “Procurando Nemo”? A espécie do personagem na vida real é a tartaruga verde, uma das maiores do seu tipo. Possui de 70 cm a 1,5 metros de comprimento, e pode pesar até 204 quilos. Grandona, não é mesmo? Agora, imagine uma tartaruga 3,7 metros —  mais do que o dobro do tamanho das tartarugas marinhas atuais —  cruzando o oceano. Acredite se quiser: ela já existiu, há 80 milhões de anos!

Os fósseis do animal foram recém descobertos por paleontólogos na Espanha, e sugere que seja a maior espécie de tartaruga já vista na Europa. Ficou curioso para saber mais? Continue a leitura!

Tartaruga titânica 

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

A espécie, chamada de Leviathanochelys aenigmatica pelos pesquisadores, foi identificada a partir de um fóssil completo da pelve e de fragmentos de sua carapaça — o casco da tartaruga —. Essa junção de partes do animal conseguiu comprovar que este gigante dos mares teria as mesmas medidas do comprimento médio de um rinoceronte, e habitava os oceanos há cerca de 83,6 milhões de anos, durante o período Cretáceo (145 milhões a 66 milhões de anos atrás). 

Quase recordista 

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

O animal tem pouco mais de duas vezes o tamanho das maiores tartarugas marinhas vivas, as tartarugas-de-couro (Dermochelys coriacea), que podem atingir até 1,8 metros de comprimento. No entanto, a espécie recém descoberta fica um pouco abaixo do recorde estabelecido pela maior tartaruga do mundo, a extinta Archelon ischyros, que tinha um comprimento máximo 4,6 metros. 

Característica única 

(Fonte: Shutterstock)(Fonte: Shutterstock)

Lembra que dissemos acima que a gigante marítima foi descoberta juntando os restos fósseis de sua pélvis e sua carapaça? Essa junção não apenas sugere o imenso tamanho da antiga tartaruga, como também ajuda a fornecer pistas sobre o passado evolutivo da espécie. A pélvis da L. aenigmatica tem uma protuberância incomum, provavelmente ligada ao sistema respiratório do animal. Essa característica única é tão diferente de tudo o que já foi visto em tartarugas modernas ou extintas, que a espécie foi colocada em um novo gênero, de acordo com os paleontólogos. 

Essa descoberta, portanto, derruba o que os pesquisadores sabem sobre a evolução do gigantismo na espécie do animal marítmo, pois sugere que houve mais de uma linhagem de tartarugas marinhas que cresceram até tamanhos extremos. Também evidencia a existência de outras espécies antigas de tartarugas gigantes  esperando para serem descobertas.

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