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Saúde física, mental e social – Após a pandemia, esportes registraram aumento no número de praticantes

Academias e parques lotados, grupos de pedal e cada vez mais pessoas mostrando participação em corridas e atividades físicas nas redes sociais. Essas são características que têm chamado a atenção nos últimos meses. Manter hábitos ativos, além de auxiliar na manutenção da saúde e ser considerada uma questão de estética, também pode ser um fator social. Apesar das tendências de um determinado grupo, uma estimativa realizada pelo Ministério da Saúde demonstra que mais que ⅓ da população brasileira nas capitais ainda não realiza o suficiente de exercícios físicos.

De acordo com a Associação Brasileira de Organizadores de Corrida de Rua e Esportes Outdoor (Abraceo), após a queda da pandemia, houve um aumento considerável no número de praticantes de provas de corridas, pedaladas e natação. O crescimento registrado pela Ticket Sports e divulgado pela Associação mostraram um aumento de 25% no setor, com um total de 3,5 milhões de pessoas que participaram de provas nesses esportes apenas em 2022, ano em que a pandemia teve uma queda.

A Abraceo estima que até 2023 já existiam 64 milhões de pessoas que praticam pelo menos um das três formas de atividades físicas. Dentre esse aumento, destaca-se a corrida, que tem sido expressada nas redes sociais em um fenômeno que já ganhou até nome, o “running era” ou “era da corrida” em português.

Uma das pessoas que adotou uma vida ativa é Maria Júlia Souza, assessora de imprensa que, apesar de ter entrado no universo das atividades físicas em 2019, abandonou a prática e retornou apenas em janeiro deste ano. Ela relata que, ao voltar, notou um aumento no número de pessoas participando dos espaços que frequenta.

Reprodução

Maria Júlia Souza, corredora

 Maria Júlia Souza (à direita) em prova de corrida.

“Acredito que hoje devido à vida acelerada, as pessoas buscam cada vez mais trabalhar em si mesmas e manter-se saudáveis de mente e corpo. Um grande auxiliador no tratamento de ansiedade e depressão é a atividade física”, relata ela que, em 2019 buscou a atividade física por indicação médica.

De acordo com relatório divulgado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), durante a pandemia da COVID-19, os transtornos depressivos graves aumentaram em 35% e os transtornos de ansiedade em 32%. Isso pode estar atrelado à prática de esportes pós-pandemia, considerando que uma das recomendações médicas para o tratamento desses transtornos é a atividade física.

Apesar disso, a Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel Brasil) mostrou em uma estimativa de 2023 que quase 40% dos brasileiros adultos que vivem em capitais não se exercitam o suficiente. “37,0% não alcançaram um nível suficiente de prática de atividade física, sendo este percentual maior entre mulheres (43,1%) do que entre homens (29,8%)”, destaca o relatório.

Em Cuiabá, esse percentual alcança 37,2%, uma média um pouco maior que a média nacional.

Ter uma vida ativa é uma das recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) que recomenda pelo menos 150 a 300 minutos de atividade física de moderada intensidade por semana.

Hoje, Maria Júlia pratica um tipo de atividade física 6 vezes por semana, com corrida, dança, bike indoor e academia, motivada pela rotina de trabalhos pesada e estressante. “Com atividade eu consigo reduzir o estresse, aumentando a minha endorfina, consigo manter meu peso equilibrado e os joelhos fortes evitando complicações médicas”, contou ela.

O cuidado com a saúde pode ter sido o principal incentivo para Maria buscar a rotina de exercícios, mas isso também contribuiu pelo lado social. “Eu ganhei algo muito precioso com a mudança de hábitos, que foram as amizades. Hoje eu saio, viajo, com as amigas que fiz na aula de dança, levo alguma delas para o meu mundo das corridas e corremos juntas”.

Apesar de alguns esportes receberem mais visibilidade que outros, a prática de atividades no tempo livre é o que foi considerado para a estimativa realizada pela Vigitel. Existem diferentes formas de se exercitar, e o importante é que cada um encontre aquela que funcione para si.

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