Outro ponto a ser considerado é que diferente de outros ativos, como ações ou fundos de investimentos, os imóveis são tangíveis, ou seja, você pode ver, tocar e utilizar. Isso proporciona uma sensação de segurança patrimonial, já que o investidor detém um bem físico que dificilmente sofrerá uma perda total de valor. Em momentos de crise, o patrimônio imobiliário se mantém mais estável em comparação com ativos voláteis.
Os imóveis também funcionam como uma excelente proteção contra a inflação. Em um cenário onde o poder de compra da moeda pode ser corroído, os imóveis tendem a acompanhar o aumento de preços e, assim, preservar o valor do investimento. Além disso, os contratos de aluguel, frequentemente indexados a índices inflacionários, permitem reajustes periódicos, garantindo que o retorno sobre o investimento acompanhe a evolução da economia.
O crescimento populacional e o aumento da urbanização impulsionam a demanda por novos imóveis, tanto para residências quanto para empreendimentos comerciais. Centros urbanos e regiões em expansão, como Mato Grosso, por exemplo, oferecem oportunidades significativas de valorização imobiliária, com o desenvolvimento de infraestrutura e serviços que atraem ainda mais moradores e investidores. Este ciclo de crescimento cria um ambiente próspero para o setor.
Omar Maluf, diretor Financeiro da São Benedito