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Com cores e desenhos, gibis divertem e despertam amor pela leitura há gerações

Nesta terça-feira (30) é comemorado o Dia Nacional do Quadrinho, gênero literário responsável despertar o amor pela leitura ainda cedo. As páginas coloridas, desenhos e textos curtos divertem e alimentam a imaginação de pequenos e grandes leitores. Das aventuras aos clássicos, os gibis sobrevivem por gerações e gerações.

história em quadrinhos

Reprodução/Internet

Essa data não foi escolhida em vão, ela celebra a data em que o primeiro quadrinho foi publicado no país. “As Aventuras de Nhô-Quim”, de Angelo Agostini, foi às bancas em 30 de janeiro de 1869 e contava as trapalhadas enfrentadas pelo jovem recém-chegado na cidade grande.

Atualmente, a variedade do gênero é imensa. Desde histórias em Quadrinhos (HQs), como também são conhecidas as revistas, até a mais recente onda dos Mangás, os quadrinhos japoneses. Há versões para todos os públicos e gostos.

Arquivo pessoal

Suzana Ataíde

A jornalista Suzana Ataíde, 29, lembra de ter começado o processo de alfabetização por meio das tirinhas utilizadas nos livros didáticos.

“Desde muito criança eu tive contato com alguns quadrinhos. Os quadrinhos e as tirinhas que vinham nos livros didáticos de Língua Portuguesa meio que ajudaram no meu processo de aprender a ler”, relembra.

Suzana não apenas consome o gênero como escolheu os quadrinhos e sua linguagem mais acessível para escrever parte da sua tese de mestrado.

“A linguagem em quadrinhos têm recursos para trabalhar temas difíceis de uma forma simples e direta. A academia tem uma linguagem muito complicada, como se dissesse ‘não sou feita para todo mundo’ e os quadrinhos são o contrário, é uma forma que se permite alcançar diferentes perfis de pessoas e a mensagem ser entendida”, contou.

A ideia de trabalhar com a história em quadrinho surgiu depois que a jovem, com outros colegas, ganhou o prêmio 10° Jovem jornalista Pacheco Jordão, do Instituto Vladimir Herzog, com uma matéria que utilizou diversos recursos, entre eles a ilustração.

“A reportagem era sobre as redes de exploração sexual infantil em Barra do Garças. Nela, a gente trabalhou um tema pesado de uma forma transmidiática, uma dessas mídias foi em quadrinhos e também a ilustração”, disse.

“E, a partir dessa produção, eu já comecei a querer arriscar mais nessa linguagem, fui praticando, fui estudando mais também, não só a arte dos quadrinhos em si, mas as temáticas que poderiam ser trabalhadas com ela, como essas produções afetam e afetariam as pessoas. E a partir desse raciocínio eu montei a monografia do Trabalho de Conclusão de Curso e posteriormente a dissertação do mestrado”, contou a profissional.

Entre as recomendações da jornalista estão a quadrinista Mary Cagnin e Lino Arruda.

“Gosto muito do trabalho da Mary Cagnin e do Lino Arruda. Ele lançou uma HQ incrível (Monstrans), que fala sobre transsexualidade, e o se encaixar a um padrão. Faz a gente refletir sobre a construção de um corpo ‘normal’, um corpo ‘correto’”, finalizou.

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