Três homicídios foram registrados em Tangará da Serra nos últimos dias. O primeiro foi do menor de 10 anos, Ryan Rodrigo de Oliveira, que havia desaparecido na quinta-feira, 17, e teve o corpo encontrado na noite de domingo, 20, quando a Polícia Judiciária Civil chegou ao menor de 14 anos que confessou o ato infracional que tirou a vida do pequeno Ryan.
Os outros dois casos vieram a público na terça-feira, 22, quando a mãe de Kauê Maciel, de 18 anos, registrou o desaparecimento do filho que saíra na noite anterior e até aquele momento, por volta de 13 horas não havia retornado. Segundo informações da denunciante, o filho havia saído com outro rapaz, Bruno da Silva Carmezini, de 19 anos, que também não havia voltado para casa. Tão logo tomaram ciência dos fatos os investigadores da Polícia Civil iniciaram as investigações e na noite do mesmo dia do registro da ocorrência, os corpos foram encontrados.
Nesta quarta-feira, 23, em coletiva à imprensa, o delegado Adil Pinheiro de Paula disse que as investigações seguem na busca de chegar aos responsáveis pelo duplo homicídio.
“Ontem [terça-feira] a Polícia Militar foi informada porque dois corpos foram encontrados lá próximo aos frigoríficos, no Parque da Família. A equipe se deslocou ao local e acionamos a Politec para fazer a perícia de local de crime, mas adianto que os dois jovens foram mortos com tiros na cabeça, pelo menos três tiros na cabeça de cada jovem”,
informou o delegado, ao detalhar que
“ambos estavam com as mãos amarradas, indicando que foram executados”.
Nesse momento, conforme o delegado, as suspeitas do crime recaem sobre o crime organizado que age no Estado e por conseguinte, em Tangará da Serra.
“A princípio pela facção criminosa que atua aqui na nossa cidade, aqui no Estado de Mato Groso”.
O delegado aproveitou também para ressaltar não afirmar que os jovens tivessem envolvimento com o crime organizado.
“Eu não estou afirmando que os jovens tenham envolvimento com facção e sim que a facção possa ter envolvimento na morte desses jovens”.
O crime segue sendo investigado pela Polícia Civil. Até o fechamento desta edição ninguém foi preso.
